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Palmeiras se diz atrás da verdade e critica TJD-SP: ‘Estão se omitindo’

Alexandre Zanotta, diretor jurídico, concedeu entrevista nesta terça-feira, em Buenos Aires. Advogado afirma que o Verdão vai até o STJD, se preciso, para provar interferência na final

Imagem mostra Marcio Verri Brandão à beira do campo
imagem cameraPalmeiras tenta comprovar a interferência externa na final do Paulista (Foto: Reprodução)
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Enviado Especial a Buenos Aires (ARG)
Dia 24/04/2018
20:08
Atualizado em 24/04/2018
23:19

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Alexandre Zanotta, diretor jurídico do Palmeiras, considerou omissa a investigação do TJD-SP sobre a possível interferência externa na final do Campeonato Paulista. Depois de o tribunal arquivar o inquérito, o clube prepara uma ação pela impugnação do jogo contra o Corinthians e diz que se preciso irá até o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

- Infelizmente, não foi uma surpresa (a decisão). Os indícios já mostravam que isso iria acontecer. Mas eles resolveram se omitir em busca da verdade, que é o que a gente quer. O inquérito determina um prazo de 15 dias para que se apure se existe provas, e o Tribunal resolveu tudo em sete dias. A própria pressa deles mostra que eles estão se omitindo em busca da verdade, que é o que o Palmeiras procura - atacou o dirigente.

Segundo ele, agora a intenção do Palmeiras não é mudar o resultado do campeonato, que terminou com a vitória do Corinthians nos pênaltis. A intenção do Verdão é provar que a desistência de marcar o pênalti de Ralf em Dudu partiu de uma interferência além da atuação dos árbitros, algo ilegal.

- As provas são irrefutáveis do que aconteceu. Acho que ninguém tem dúvida do que aconteceu e que houve interferência externa. O Palmeiras não busca nem apresentar provas, as provas já estão aí. A gente quer que seja reconhecida a verdade. Essa alegação do Tribunal de que o Palmeiras não apresentou provas ela não é verdade. As provas já estavam no inquérito. O prestador de serviço que o Palmeiras contratou, eles trabalharam em cima das provas que estavam no inquérito. O Tribunal dizer que o Palmeiras não apresentou as provas é absurdo e inverídico - reforçou Zanotta.

- Nosso objetivo não agora mudar resultado, é que seja reconhecida a verdade, que fique demonstrado que houve interferência externa, o que é irregular pela normas do campeonato, da CBF e da Fifa. O que vier depois é só consequência - completou.

O Verdão tem até quarta-feira para apresentar a ação da impugnação, que já está preparada, e será enviada novamente ao TJD-SP. Caso não tenha sucesso, ainda cabe recurso no STJD. Depois disso, a última instância esportiva é o CAS, Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, mas o Palmeiras ainda não dá detalhes se irá até esta instância, caso necessário.

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