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Eduardo cogita tirar Borja, mas diz: ‘Ele é um diamante a ser lapidado’

Atacante não marca há quatro partidas e nesta manhã trabalhou entre os reservas. Técnico considera que o camisa 12 ainda está em adaptação ao Brasil e pede calma

Borja durante treino do Palmeiras
imagem cameraBorja durante treino do Palmeiras na Academia de Futebol (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 01/05/2017
13:20
Atualizado em 01/05/2017
14:58

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Sem marcar há quatro partidas, Borja treinou nesta segunda-feira entre os reservas no Palmeiras. Eduardo Baptista diz que ainda estuda se usará o colombiano ao lado de Willian ou apenas o camisa 29 contra o Jorge Wilstermann (BOL). Independente do jogo, o treinador considera que o reforço ainda é um "diamante a ser lapidado".

- A gente no Brasil é muito apressado. O sul-americano é quente. Na Europa temos muitos atletas que saem daqui em alto nível e lá demoram. O Gabriel Jesus é fora da curva, que chegou e arrebentou. (O Borja) É um jovem, vem de um futebol diferente, está buscando espaço, adaptando-se. Vejo contra o Peñarol uma evolução dele, participou dos gols. Mas temos jogadores importantes, como o Willian, com oito gols, decidindo jogos - disse o técnico.

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- Estamos dando chance a todos para colocar o que vive o melhor momento. É um jogador neste processo de adaptação. Eu às vezes me cobro por cobrar demais ele, mas está com a família chegando, país diferente, é um menino que vai dar a resposta. Estamos trabalhando para ele fazer o gol sem pressionar demais. Fez um treino agora contra o juniores e arrastou quase o time todo deles na força. É um diamante a ser lapidado - acrescentou o técnico.

Contratado por quase R$ 35 milhões, valor bancado pela Crefisa, o camisa 12 é o reforço mais caro da história do Palmeiras. Estreou fazendo gol contra a Ferroviária, mas depois caiu de rendimento. A última vez que balançou as redes foi contra o Novorizontino, nas quartas de final do Paulista. Ao todo, são 12 jogos e quatro gols no Verdão.


Eduardo tem trabalhado bastante para Borja participar mais do jogo "sem a bola". No Atlético Nacional (COL), o time jogava em função dele, e o atacante não tinha a obrigação de retornar para colaborar com a marcação. Este é um dos pontos de adaptação do atleta.

Caso fique no banco, Willian será a referência, e Róger Guedes jogará aberto pelo lado direito. Caso o camisa 23 não seja usado, o colombiano atuará adiantado, com Willian pelo lado do campo. A partida está marcada contra o Jorge Wilstermann (BOL) está marcada para esta quarta, às 21h45.

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