Entre a lesão de Dudu, que aconteceu no dia 27 de agosto, e a eliminação na semifinal da Libertadores, nesta quinta-feira (5), o Palmeiras teve um mês e oito dias. E em momento algum o técnico Abel Ferreira mudou a ideia de escalar Mayke no lugar do camisa 7. O treinador palmeirense sempre teve um plano, mas dessa vez ele não deu certo.
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No jogo de ida, contra o Boca Juniors, na Bombonera, o treinador palmeirense até mudou o desenho tático, mas manteve os jogadores. Foi uma amostra que a necessidade de alterações era nas peças.
No último fim de semana, quando preservou os titulares das semifinais, os garotos ganharam chance e mostraram serviço. Eles pediam passagem no jogo decisivo, mas, ainda assim, Abel manteve o seu plano. No Allianz Parque, a escalação inicial foi a mesma de Buenos Aires.
O Palmeiras seguiu nulo na criação e, para piorar, sofreu um gol ainda no primeiro tempo. A jogada de Merentiel foi pelo lado direito defensivo do Verdão que, mesmo tendo dois laterais escalados, não tinha um sequer na cobertura.
Como se fosse possível, Marcos Rocha fez uma partida ainda pior do que tinha feito no primeiro confronto. E no intervalo Abel teve que admitir que dessa vez o plano que ele tinha não era o que a sua equipe precisava.
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Como alternativa, o banco de reservas e os ‘adolescentes’ que o clube alviverde tinha à disposição. E foram eles que mudaram completamente o ritmo palmeirense nos 45 minutos finais. Deram alternativas, saídas, profundidade e, acima de tudo, o poder de criação que tanto faltou nos 135 minutos anteriores – sem contar as partidas pelo Brasileirão.
O Palmeiras que poderia ter 90 minutos de intensidade, viu o tempo cair pela metade. E a classificação à mais uma final continental ficar pelo caminho.