O Palmeiras, frequentemente criticado por ter o elenco "inchado", possui neste o momento o menor dos plantéis profissionais entre os grandes clubes paulistas. São apenas 27 jogadores, sem contar os garotos Fernando e Papagaio, que ainda alternam entre a base e o grupo principal.
Para efeito de comparação: o São Paulo tem 34 jogadores, enquanto o Santos conta com 33 e o Corinthians tem 37.
O Verdão diminuiu o seu elenco ao liberar recentemente o zagueiro Juninho (foi para o Atlético-MG), o meia Michel Bastos (foi para o Sport), o volante Tchê Tchê (em fase final de negociação com o Dinamo de Kiev) e o jovem goleiro Daniel Fuzato (não entrou em acordo para renovar e está à procura de outra equipe).
Por enquanto, o clube ainda não fez grandes movimentações para a janela do meio do ano. A diretoria analisa o mercado europeu em busca de um zagueiro que chegue "para vestir a camisa e jogar", como se diz internamente. Por outro lado, Alexandre Mattos avisou na quarta-feira que não buscará ninguém para o lugar de Tchê Tchê por já ter Jean no elenco.
Jean, por sinal, já tem treinado com o grupo e ficado no banco após se recuperar da cirurgia que realizou no joelho direito em janeiro. Neste momento, os únicos atletas indisponíveis por questões clínicas são Moisés e Artur, em fases finais de recuperação de lesões na coxa e no tornozelo, respectivamente. Ambos podem se juntar ao grupo nos treinos da semana que vem.
Um jogador já tem chegada certa, mas apenas para o início da próxima temporada. Trata-se do atacante Arthur Cabral, de 20 anos, que se destacou pelo Ceará na campanha do título estadual de 2018. O Verdão adquiriu 50% de seus direitos econômicos por R$ 5 milhões.