Estevão, Endrick e o medo inevitável do espelho se quebrar no Palmeiras

Crias de 17 anos viram realidade e se tornam titulares do Verdão de Abel Ferreira

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Estevão celebra o seu segundo gol no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras)

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O mestre João Nogueira dizia em de um dos seus mais famosos sambas, 'que o seu medo maior era o espelho se quebrar', como se escrevesse sobre um temor de que seu filho mude de rumo e não siga o que seu velho lhe ensinou, aquele medo do filho bater asas, que todo pai sente em algum momento de nossas vidas.

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Estevão e Endrick surgiram como se um fosse o espelho do outro no Maior Campeão do Brasil. Dois jovens pretos brasileiros que possuem até a mesma letra inicial de nome, canhotos, da mesma geração, com um talento raro que vem com uma pitada de um DNA que só o nosso país consegue produzir.

Estamos vendo dois craques da pelota se tornarem rapaz. E que privilégio o nosso de ver o Palmeiras formar duas joias que podem ditar o futuro do futebol brasileiro daqui alguns anos.

A maior tristeza para o palmeirense é pensar que esses dois 'filhos' que criamos com tamanho carinho e identificação, inevitavelmente seguirão para a Europa após baterem os seus 18 anos.

No caso de Endrick, o espelho se quebra daqui menos de 10 jogos, e após a Copa América ele já viaja para a Espanha para se apresentar ao Real Madrid.

Estevão, por mais que Abel Ferreira implore para Leila Pereira, também deve fazer no máximo mais uns 50 jogos com a camisa alviverde, uma vez que o assédio europeu só tende a aumentar nos próximos meses, e é difícil pensar que o Palmeiras consiga segurá-lo para além de 2025.

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Em uma postagem de Estevão na noite após a vitória sobre o Botafogo-SP, Endrick comentou que o camisa 41 do Verdão era um craque 'bizarro'. Mas Endrick poderia estar falando com o espelho, ou Estevão estar falando o mesmo para o Endrick.

De repente a gente nem sabe quem é quem ao ver um preto canhoto habilidoso passando por cima dos adversários e marcando mais um gol para o alviverde imponente no Palestra lotado.

A gente só agradece, morrendo de medo e vivendo na espera de quando o nosso espelho se quebrar.

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