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Estudo e papo reto com elenco: como Palmeiras lida com possível prejuízo

Diretoria já informou aos jogadores que a ideia é pagar salários integralmente, mas faz análise financeira enquanto clube está de férias, até o dia 20, para definir uma decisão

Maurício Galiotte Palmeiras
imagem cameraO presidente Maurício Galiotte avalia impacto do coronavírus nas finanças do clube (Agência Palmeiras/Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/04/2020
20:43
Atualizado em 04/04/2020
08:00

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A ideia é não cortar salários, mas a decisão final será tomada depois de um estudo ao longo deste mês. Esse foi o recado da diretoria do Palmeiras a jogadores e comissão técnica na semana passada. O clube optou por tomar uma decisão em relação ao assunto somente depois de uma análise profunda para definir o impacto econômico da pandemia do coronavírus.

O Verdão pagou integralmente os vencimentos de março. Na quarta-feira, os atletas, liberados por tempo indeterminado desde 16 de março, iniciaram as férias coletivas que durarão, inicialmente, até o dia 20, mas existe a possibilidade de prorrogação para o dia 30. E é ao longo deste mês que serão avaliados um possível prejuízo e a necessidade ou não de reduzir salários.

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O Palmeiras usou o seu costume de pagar em dia como trunfo na conversa com jogadores e comissão técnica. O presidente Maurício Galiotte não definiu nenhuma data para informar a decisão em relação aos salários, mas foi apresentado como será a análise e a chance de mudanças na situação atual.

A diretoria traça cenários possíveis ao mesmo tempo em que detecta o impacto da queda de receitas. A percepção inicial é de equilíbrio financeiro, por isso há a expectativa de que não seja necessário cortar salários. Além disso, os dirigentes aguardam até uma perspectiva mais clara de quando retornarão as competições. A ideia é não tomar uma decisão precipitada e abrir mão de um ajuste no decorrer das situações por já ter tudo definido com o elenco.

Novidades no fator econômico podem ocorrer. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) informou o adiantamento de 60% da cota a quem está na Libertadores - para o Palmeiras, significa cerca de US$ 1,8 milhão (cerca de R$ 9,5 milhões). Além disso, não está descartada a chance de ajuda financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Paulista de Futebol (FPF). Ao mesmo tempo, ainda não se sabe o impacto nos patrocinadores.

Também na questão financeira, existe a projeção para o futuro, quando a pandemia passar. O Palmeiras prometeu a seus sócios-torcedores e aos associados do clube que, o que for desembolsado em período sem jogos e com a sede social fechada, será usado como crédito a partir da normalização da situação. Ainda assim, principalmente sócios-torcedores podem abrir mão de pagamentos, fora a queda de faturamento sem bilheterias das partidas.

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