Fabrício promete cabeça fria e diz que aceitou Palmeiras por ligação de Cuca
Lateral, que também pode atuar no meio-campo, contou que teve longa conversa com técnico palmeirense antes de deixar a Raposa e promete ficar longe de confusão
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Depois de 25 dias de treino, o lateral Fabrício, enfim, foi apresentado pelo Palmeiras, ao lado do vice-presidente Genaro Marino, nesta segunda-feira, na Academia de Futebol. Ele foi bombardeado de peguntas sobre seu passado no Internacional e no Cruzeiro. Tranquilo, prometeu ter a cabeça fria no Verdão e garantiu que aceitou a proposta justamente por ter conversado com o técnico Cuca por telefone.
- Eu não queria sair do Cruzeiro de uma maneira ruim, eu era o único lateral do time e iria ser titular, com certeza. O Cruzeiro é grande e o Palmeiras também, mas eu tinha essa vontade de jogar em um time de São Paulo, sou daqui. Aceitei a proposta do Palmeiras quando o Cuca me ligou, ele me perguntou se eu estava afim, eu disse que poderia ajudar no meio ou na lateral - disse Fabrício, e completou:
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- Aconteceu no Internacional o que não podia acontecer, foi coisa de dez segundos. Pedi desculpas para quem tinha que pedir, me arrependo até hoje,foi um momento de explosão. É mina maneira, sei que não foi certo, não se faz. Cabeça no Palmeiras e que isso não aconteça nunca mais. Sou um cara bom de grupo, se eu não fosse, não teria recebido uma proposta do Cruzeiro três dias depois.
No começo do ano passado, Fabrício se envolveu em uma confusão com a torcida do Inter, quando não recebeu bem as críticas e xingou os torcedores com gestos obscenos. Em 2014, contra o Palmeiras, o lateral se envolveu em uma briga com Bruno César, quando recebeu um soco do ex-palmeirense.
- Não é bom para a imagem do jogador, pedi desculpas para todos, foi deselegante. Bola para frente. Tive uma briga com Bruno César (ainda no Inter), se não me engano, ele me deu um soco. Eu nem fiz nada, mas acabei sendo expulso. Não sou desleal. Cabeça fria para não fazer essas coisas.
Confira outros trechos da apresentação do jogador:
Chances no time
"Quando chega, o cara quer jogar, mas sempre respeitando a decisão do professor. Esperei dois anos para poder jogar no Internacional, cada um tem que fazer a sua. Ganha um, ganham todos."
Elenco grande
"Eu já vivi isso no Internacional, tinham bastante jogadores. Só seis podiam ficar no banco, era briga para ficar no banco. Estou para ajudar, posso jogar no meio, na lateral. Minha base toda foi no meio-campo. Só quero ajudar."
Elenco do Palmeiras
"Já mostrou no primeiro jogo, chegou bem. O que aconteceu com a Ponte Preta foi que tivemos chances de fazer, mas tomar o gol desmonta tudo. Nosso elenco é forte. Temos tudo para ser campeão."
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