Palmeiras faz proposta a Sampaoli e aguarda resposta
Comitiva comandada pelo presidente Galiotte falou com técnico nesta quinta, no Rio
Está nas mãos de Jorge Sampaoli a possibilidade de ser técnico do Palmeiras. Após reunião nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, onde o argentino passa férias, o clube formalizou uma proposta e aguarda a resposta.
A oferta foi definida em encontro do treinador com uma comitiva do Verdão, comandada pelo presidente Mauricio Galiotte - Anderson Barros, recém-contratado como diretor de futebol, também esteve presente.
A diretoria não divulgou prazo, mas tem pressa na resposta de Sampaoli e acredita que não deve demorar. O Palmeiras se preocupa em não causar mais prejuízos ao planejamento para 2020 e o próprio técnico também quer definir seu destino - Atlético-MG e seleção do Equador também demonstraram interesse.
A proposta entregue pelo Palmeiras é uma alternativa à primeira pedida do treinador, que tinha solicitado, na semana passada, R$ 2 milhões mensais para ele e sua comissão técnica (composta pelos auxiliares Carlos Desio e Jorge Desio e os preparadores físicos Marcos Fernández e Pablo Fernández).
O Verdão tentou mostrar a Sampaoli que esse montante pode ser pago como premiação de acordo com metas atingidas na temporada. Além disso, abre espaço para investimento em reforços, exigência que acabou fazendo com que ele se desentendesse de vez com o presidente do Santos, José Carlos Peres, na segunda-feira.
Diante da pedida financeira inicial de Sampaoli, o Verdão buscou opções no mercado que também façam o time mudar para um estilo de jogo mais agressivo e ofensivo. Mas o argentino segue como o principal candidato para 2020, e o Palmeiras fará um esforço para tê-lo.
Enquanto isso, a rescisão com o Santos deve ganhar novos capítulos. O clube alega que a multa rescisória tinha prazo de validade até o dia 10 de dezembro. Como o argentino pediu as contas no dia 9, na versão do Santos, ele seria obrigado a pagar os R$ 10 milhões previstos em contrato.
Sampaoli, em contrapartida, nega ter pedido para sair na reunião com o presidente José Carlos Peres e luta para não pagar a quantia. Ele, inclusive, pede provas ao clube quanto ao pedido de demissão, pois não há documentação assinada.