Felipão se espelha em 2016 e faz Dudu voltar a decidir no Palmeiras

Atacante jogou centralizado contra o Colo-Colo (CHI) e foi eleito o melhor no Allianz Parque. Depois de não conseguir empolgar com Roger Machado, camisa 7 recuperou a boa fase

imagem cameraDudu comemora o gol que abriu o placar para o Palmeiras sobre o Colo-Colo, no Allianz (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 04/10/2018
01:51
Atualizado em 04/10/2018
11:14
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Dos quatro gols marcados pelo Palmeiras contra o Colo-Colo (CHI), Dudu fez dois e sofreu o pênalti convertido por Borja. Decisivo na classificação para a semi da Libertadores, o camisa 7 teve uma mudança de posicionamento no duelo dessa quarta e recuperou o bom momento com Luiz Felipe Scolari.

Antes da chegada de Felipão, Dudu tinha 40 partidas em 2018, com sete gols e sete assistências. Com o atual treinador, são quatro gols e seis assistências em 14 jogos e a volta dos elogios.

A relação entre os dois vem desde os tempos de Grêmio, em 2014. Mas foram as análises sobre o que Dudu fez em 2016, ano em que o Verdão foi campeão brasileiro, que tiveram papel decisivo contra os chilenos. Em vez de deixá-lo aberto, Scolari centralizou o camisa 7, e assim ele infernizou o Colo-Colo. Sob o comando de Marcelo Oliveira e Cuca, o atacante já havia atuado armando.

- Dudu foi meu jogador no Grêmio. Na primeira semana, estava chateado, na reserva, o Murtosa o colocou na linha e, comigo, ele é isso aí. Sempre foi assim. Trocamos de posição baseado no que o conhecemos e nas informações do Palmeiras de 2016, em alguns jogos, e como aquela equipe ia nos complicar jogando daquela maneira, optamos pelo Dudu nessa posição, e ele foi fundamental. Ele se sente bem comigo e eu me sinto bem com ele - afirmou.

A relação entre técnico e jogador é bastante próxima. A cada gol feito por Dudu, a última pessoa com quem ele comemora é Felipão, normalmente pulando em cima do técnico para abraçá-lo. Ao ser substituído, foi aplaudido pelas quase 38 mil pessoas que estavam na arena e cumprimentou o chefe antes de ir para o banco de reservas.

E pensar que há quatro meses, quando Roger Machado ainda era o técnico, o mesmo camisa 7 saía esbravejando para o banco após mais uma partida ruim. Os tempos são outros, e no caso de Dudu lembram os melhores momentos do jogador, que mesmo tendo altos e baixos, possui ótimos números.

Além de ser o maior garçom da temporada (13) e quarto maior artilheiro (11), ele é o dono das principais estatísticas no Allianz Parque. É quem mais jogou na arena (94 vezes), quem mais venceu (67), quem fez mais gols (25) e quem deu mais passes para gol (22). Nos dois títulos no estádio (a Copa do Brasil e Brasileiro), foi peça decisiva. Agora, mostra-se disposto a repetir o feito.

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