Felipe Anderson ainda não engrena e termina ano em baixa no Palmeiras
Meia tem bons números ofensivos, mas não tem convertido em lances decisivos
- Matéria
- Mais Notícias
Em um elenco recheado de grandes jogadores, qualquer nova contratação do Palmeiras precisa se provar dentro de campo para se firmar. Desde que o clube entrou na nova era de conquistas de peso e um elenco nivelado por cima, alguns nomes passaram em branco pelo Palestra e não deixaram saudades.
Relacionadas
➡️Palmeiras: veja o futuro de Atuesta no clube após fim do empréstimo
Felipe Anderson é um nome que está longe de ser tachado como “esquecível” pela torcida, mas as atuações recentes do meia em jogos decisivos, como contra o Botafogo, passam a impressão que tem faltado poder de decisão.
Um dos pontos fortes pensados pela diretoria ao fechar a contratação do meia que estava atuando na Europa - com frequência, vale ressaltar - era o diferencial de sua experiência e capacidade de decidir partidas, ainda mais em uma liga que está degraus abaixo da Serie A italiana. Existem algumas formas de avaliar o desempenho de Felipe Anderson até aqui, mas na visão do torcedor, o jogador tem entrego pouco e tomado decisões erradas em campo.
No duelo contra o Grêmio, por exemplo, pela 33ª rodada, o meio-campista foi vaiado ainda durante a partida, principalmente em um lance que erra um cruzamento a área. Ao ser substituído por Dudu, mais vaias saíram das arquibancadas. Na derrota para o Botafogo, Anderson foi sacado no intervalo para a entrada de Flaco López.
Ao analisar os números ofensivos, são dois gols e duas assistências em 23 partidas jogadas, sendo 18 delas como titular. E a grande diferença está nos números criados ao longo dos 90 minutos e as chances aproveitadas para marcar gols ou gerar mais lances perigosos. Seu mapa de calor de atuação mostra o camisa 9 muito presente pelo lado esquerdo, mas com pouca chegada na grande área, nem pelos lados e nem pela frente.
Felipe Anderson é o quarto do elenco do Palmeiras com mais grandes chances criadas (perde de Estêvão, Veiga e Marcos Rocha) e tem média de 78% nos acertos de passe por jogo. No quesito passes decisivos, é o terceiro melhor com média de 1,5 por partida, perdendo novamente para Raphael Veiga (2,6) e Estêvão (1,6).
O meio-campista ainda aparece entre os primeiros em estatísticas como dribles certos por jogo e desarmes. Como ponto negativo, é o terceiro que mais perde a posse de bola, com 12,2 por jogo. Marcos Rocha lidera (14,1) e Estêvão vem depois (12,4). Ou seja, os números indicam mais perdas para atletas que mais geram situações de jogo para o Palmeiras.
Adaptação de Felipe Anderson?
Com apenas quatro meses de clube, Felipe Anderson ainda é um jogador que pode estar em fase de adaptação. O poder de decisão esperado pela diretoria e pela torcida ainda não foi apresentado, principalmente levando em consideração que o alviverde fracassou nos jogos mais decisivos do ano, como as disputas da Libertadores e Copa do Brasil e a “final antecipada” do Brasileirão mais uma vez diante do Botafogo.
➡️ Tudo sobre o Verdão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Palmeiras
Aos 31 anos, o meia tem contrato assinado até dezembro de 2027. Com Abel Ferreira no comando, o meia tem tudo para prosseguir evoluindo e, quem sabe, já se mostrar como um jogador mais desequilibrante no começo da temporada 2025. O Palmeiras tem um calendário cheio e com competições de peso, principalmente o novo Mundial de Clubes da Fifa, que acontece no meio do próximo ano.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias