O que Allione, Mouche e Cristaldo têm em comum, além de terem nascido na Argentina? Os três hermanos do Palmeiras têm ofertas para deixar o clube nesta janela de transferências.
Dois deles já disseram publicamente que veem com bons olhos a chance de sair para jogar com mais frequência: Allione, que tem oferta do Rosario Central e jantou na semana passada com o presidente e o técnico do clube argentino, e Mouche, cujo interesse mais firme vem do México. Nos dois casos, a negociação seria por empréstimo.
- Eu recebo com naturalidade e até com felicidade (as entrevistas em que os dois falam em sair). Mostra que não são acomodados. Jogador que demonstra vontade de jogar é tudo que eu quero. Os dois tiveram contusões sérias e foram operados este ano. Acho que este é o motivo para que eles não tenham tido continuidade. O Mouche machucou no primeiro jogo, não dá nem para falar. O Allione era titular quando machucou. Normal a insatisfação, mas acho que têm totais condições de reverter e gravarem os nomes na história - disse o presidente Paulo Nobre, ao LANCE!, lembrando que ambos operaram o joelho direito e perderam quase meia temporada.
Apesar do discurso, a tendência é de que Mouche deixe o clube. Já Allione está nos planos da comissão técnica e isso já foi informado ao Rosario. Por empréstimo até o fim da Libertadores, como sugerido pelos argentinos, ele não deve sair. A proposta precisa melhorar.
Ao contrário dos compatriotas, Cristaldo jogou com frequência em 2015, embora tenha terminado o ano na reserva. Ele se diz feliz no Verdão, mas evita garantir que permanecerá no clube em 2016. Jaguares (MEX) e Rubin Kazan (RUS) fizeram propostas de compra, ambas recusadas pelo clube.
- Com proposta boa, é natural o jogador ir. Basta ser interessante para ele e o clube - resume Nobre.