Guerra considera que o "azar" é um dos motivos para que ele ainda não tenha conseguido se firmar no Palmeiras. Atrapalhado por lesões ou até problemas particulares em momentos decisivos, o meia venezuelano deve receber uma nova chance nesta quarta-feira, quando Roger escalará um time misto para enfrentar o Junior Barranquilla, pela última partida da fase de grupos na Libertadores, no Allianz Parque.
- Tem o azar, eu também faço a mesma pergunta: por que quando estou bem eu me machuco ou acontece algo? É azar, é futebol. É assim. Você não quer machucar, aí tem quem fale que vai de uma lesão a outra. Não quero machucar. Tenho que aceitar, porque isso passa por alguma coisa - lamentou o camisa 18, em entrevista na Academia de Futebol.
Com Lucas Lima em baixa, Guerra chegou a ser preparado para virar titular, na segunda rodada do Brasileiro, para o jogo contra o Internacional. Só que nos treinos sofreu uma inflamação no quadril após dividida com Michel Bastos e perdeu quatro partidas. Apesar do azar, o meia quer provar para Roger que pode ter mais oportunidades no time titular.
- Decisão da comissão técnica (de não jogar 90 minutos). Eu respeito, não gosto de ficar no banco, porque acho que meu espaço é no campo, mas respeito a decisão do Roger. Sempre trabalho para jogar, 1, 2 ou 90 minutos, sempre com a certeza de fazer bem as coisas. Depois que se decide se eu jogo ou não, mas sempre respeitando a decisão da comissão técnica - completou.
Com 13 pontos em cinco jogos, o Verdão é o líder do Grupo 8 na Libertadores. O resultado do jogo contra os colombianos será decisivo para o futuro do Boca Juniors. Se o Palmeiras for derrotado, a equipe argentina estará eliminada.