Guerra diz entender Cuca, mas pensou que seria titular na Liberta

Técnico disse que o venezuelano não aguentaria jogar por 90 minutos contra o Barcelona de Guayaquil e só o colocou no fim do segundo tempo. Meia diz que estava pronto

imagem cameraGuerra em ação pelo Palmeiras - Foto: Cesar Greco/Palmeiras
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 16/08/2017
19:21
Atualizado em 17/08/2017
13:01
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Uma semana depois da eliminação, o jogo contra o Barcelona de Guayaquil (ECU) ainda repercute no Palmeiras. Reserva na partida que tirou o clube da Libertadores, o meia Alejandro Guerra disse ter pensado que começaria jogando. Segundo Cuca, ele dificilmente aguentaria os 90 minutos e não era certo nem que suportaria 45.

- Depois do que aconteceu com meu filho (afogou-se na piscina de casa, mas já está bem), fiquei seis dias, uma semana fora. Foram momentos difíceis, dormindo no hospital. Depois eu vim, treinei um dia e joguei contra o Corinthians, joguei o jogo seguinte e saí machucado. Fiquei fora novamente e falei para a comissão técnica que queria um trabalho físico mais forte para retomar o ritmo. O corpo às vezes é muito injusto, porque você treina o ano todo, para por dois ou três dias e já perde o ritmo. Eu falei para eles que queria um trabalho de dez dias para chegar bem contra o Barcelona. Me preparei bem com Magoo (Marco Aurélio Schiavo, preparador físico) e Omar (Feitosa, também preparador), fizeram um trabalho muito bom comigo. Estava bem, preparado para jogar, mas joguei 13 minutos. Sempre respeitando a decisão do corpo técnico, porque eles querem o melhor para a equipe. Eu queria jogar, mas fiquei fora apoiando a equipe e infelizmente ficamos eliminados - disse o camisa 18.

Instantes depois, questionado novamente sobre o assunto, o venezuelano disse que provavelmente ficaria cansado se iniciasse a partida decisiva:

- Eu falei para fazer um trabalho físico, também para me recuperar do que eu tinha no tendão do adutor. Sempre quero jogar 90 minutos e pensei que ia jogar, porque era um jogo importante, mas não tinha ritmo de jogo. Keno vinha fazendo gols, Dudu, Guedes também. Eles vinham com ritmo de jogo. Eu perdi dois ou três jogos antes do Barcelona. Por mais que eu fale que estava preparado, o primeiro tempo foi de ida e volta, ida e volta, e penso que eu poderia ficar muito cansado. Sempre quero jogar, estava preparado, mas respeitei a decisão do corpo técnico, do Cuca. Ele fala muito com os jogadores, compreende muito, e faz tudo pelo bem da equipe - acrescentou.

Quatro dias depois da queda na Libertadores, Guerra foi titular e marcou o gol do Palmeiras no empate por 1 a 1 com o Vasco, pelo Brasileirão. Foi substituído por Zé Roberto aos 36 minutos do segundo tempo. O gol em Volta Redonda, inclusive, alçou o meia ao posto de artilheiro isolado da equipe na competição nacional, com cinco gols, mas ele ainda quer entregar mais.

- Eu preciso treinar mais, focar mais para ajudar o Palmeiras, porque ainda não ajudei como quero. Fomos eliminados e sinto uma dor muito grande. Queríamos levantar a Copa, era um sonho para todos, por isso ficamos tristes - completou.

Domingo, provavelmente com Guerra entre o titulares, o Palmeiras enfrenta a Chapecoense no Allianz Parque.

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