O meia Hyoran, da Chapecoense, é o terceiro reforço do Palmeiras para 2017. Envolvidos em disputas importantes nesta reta final de temporada - os paulistas brigam pelo título brasileiro e os catarinenses estão na semifinal da Sul-Americana -, os clubes ainda não confirmam o negócio, mas o jovem de 23 anos será vendido ao Verdão e assinará um contrato válido por quatro anos.
Inicialmente, a Chapecoense cobrava 4 milhões de euros (R$ 14 milhões) para liberar Hyoran. Os valores da transação não foram divulgados, mas a tendência é de que ocorra por menos do que isso.
A Chape é dona de 50% dos direitos econômicos de Hyoran, enquanto o próprio atleta tem 20% e um grupo de empresários detém os outros 30%. Sandro Pallaoro, presidente do clube da Arena Condá, só admite que a negociação está encaminhada.
- Quando estiver fechado, nós vamos anunciar. Por enquanto, estamos negociando com eles. O Palmeiras fez uma proposta, nós apresentamos uma contraproposta e estamos conversando - disse o dirigente.
Antes de Hyoran, autor de dois gols em 20 jogos pelo Brasileirão, o Palmeiras já havia acertado com o atacante Keno, que pertence ao São José-RS e estava no Santa Cruz, e com o meia Raphael Veiga, do Coritiba. Todos eles chamaram a atenção durante a temporada, foram aprovados pelo departamento de análise de desempenho do clube e serão comprados, com contratos longos.
Outro jogador que foi analisado pelo Palmeiras e chamou a atenção é o zagueiro Juninho, do Coritiba. Alejandro Guerra, meia venezuelano do Atlético Nacional (COL), foi oferecido no meio da temporada e segue no radar. Para substituir Gabriel Jesus, que deixará o clube em janeiro, os alvos são mais ousados: Miguel Borja, também do Atlético Nacional, e Lucas Pratto, do Atlético-MG, são cogitados.