Dudu participa de treino no Palmeiras após recusa de proposta chinesa (Foto: Cesar Greco)
Decidido a não vender Dudu para o Shandong Luneng (CHN), o Palmeiras conta com o tempo a seu favor na novela. Isto porque a janela de transferências na China fecha nesta sexta-feira e ainda há o fuso de 11h a mais, tornando curto o prazo para uma nova investida.
O clube recusou na terça-feira os 15 milhões de euros (R$ 67 milhões) oferecidos pelo Shandong, e assim reforçou a posição até aqui irredutível de não negociar o camisa 7, que tem por contrato multa rescisória de 60 milhões de euros (R$ 268 milhões).
O que pode mudar o cenário é a vontade do camisa 7, bastante interessado pela proposta, a maior que recebeu desde que chegou ao Verdão. Ainda que sua posição tenha peso, o clube usa como argumento a renovação feita em março, quando houve um aumento salarial e luvas após uma proposta do Changchui Yatai, também da China. Na ocasião, ficou combinado que ele esperaria até o fim do ano para voltar a negociar uma possível transferência.
O presidente Maurício Galiotte trabalha com Alexandre Mattos pela continuidade do camisa 7 por não considerar possível substitui-lo agora. Para liberá-lo, seria preciso já contar com um reforço de peso no horizonte, e este não é o cenário.
A diretoria sondou nomes como Bernard e Ricardo Goulart, só que esbarra na parte financeira. Com a atual cotação do euro e dólar fica difícil competir com salários oferecidos fora do Brasil. Se aceitar vender Dudu sem ter uma opção deste calibre, o Palmeiras considera que irá detonar o planejamento para o restante do ano, já que são poucas opções de ataque (ele, Borja, Willian, Deyverson e Artur) e Keno já foi vendido nesta janela.
O atacante, por enquanto, segue sua rotina na Academia de Futebol. Ele participou do treino desta quarta-feira entre os reservas, pois está suspenso para a partida de volta do Campeonato Brasileiro, dia 19 de julho, contra o Santos.
