Em seu terceiro ano de Palmeiras, Zé Roberto atingirá a marca de 100 jogos pelo clube neste domingo, contra o Botafogo-SP, na estreia do Campeonato Paulista. Aos 42 anos, o longevo camisa 11 não tem sofrido com sinais de idade - titular na campanha do título brasileiro, ele segue no 11 principal agora com Eduardo Baptista no comando. No amistoso contra a Ponte Preta, ele inclusive deu a assistência para o gol de Barrios e foi um dos destaques.
Dono de um preparo físico invejável, Zé fez 51 jogos e sete gols no seu primeiro ano, em 2015, e 47 partidas mais dois gols, em 2016. Desde que foi contratado, o lateral fez contratos com o Verdão de um ano; já renovou duas vezes, a última depois do título nacional, em dezembro, abrindo mão da aposentadoria.
A condição do camisa 11 é motivo de brincadeira entre os próprios jogadores. Nesta pré-temporada, Felipe Melo e Michel Bastos já disseram que Zé Roberto é "um caso a ser estudado". Ele apenas não atingiu o centésimo jogo pelo Palmeiras no amistoso contra a Ponte Preta, pois no jogo anterior, contra a Chapecoense, foi vetado após um problema estomacal.
Um dos líderes do processo que "resgatou a grandeza" palmeirense, como ele mesmo disse na famosa preleção antes do Estadual de 2015, Zé Roberto é bastante querido pela torcida. Graças ao discurso em que gritava que o "Palmeiras é grande", passou a ter uma música especial, adaptada dos tempos de Edmundo, e virou um "animal" para a torcida.
A recompensa veio em títulos: dono de uma carreira mais do que premiada, Zé venceu no Palmeiras dois títulos, para ele, inéditos - a Copa do Brasil e o Brasileirão. Agora, busca outro que ainda não tem, a Copa Libertadores.