LANCE! Espresso: A saída de Dudu é um misto de melancolia e constrangimento

Dudu foi o símbolo de uma revolução do Palmeiras nos últimos anos

imagem cameraDudu tem 305 jogos e 70 gols com a camisa do Palmeiras (Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 20/07/2020
18:05
Atualizado em 21/07/2020
07:10
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"Chegou o momento que eu não esperava estar vivendo, mas, infelizmente, por um projeto pessoal e alguns problemas fora de campo...". E assim começa o vídeo de despedida do atacante Dudu, que deixa o Palmeiras para jogar por empréstimo de um ano no Al Duhail, do Qatar.

A batida frase "Não é um adeus, é um até logo", usada pelo jogador e clube, é o pesadelo de qualquer torcedor que tenha nutrido uma relação de idolatria, algo cada vez mais raro na atualidade do futebol brasileiro. E Dudu era não só o maior ídolo do Palmeiras desde a aposentadoria do goleiro Marcos, como o símbolo de uma revolução que tirou o clube de uma situação de fragilidade financeira e técnica e trouxe de volta uma das maiores potências dentro de campo.

Dudu chegou repleto de expectativa e entregou bastante. Em gols, em títulos, em liderança. Por tudo que ele representa, sua saída, cercada por uma grave acusação de violência contra a mãe de seus dois filhos, é um misto de melancolia e constrangimento. Talvez Dudu volte ao Palmeiras um dia, mas a partida de ontem ganhou traços de fuga, o que não condiz com grandes ídolos. 

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