Leila consegue medida protetiva contra líderes de torcida organizada do Palmeiras

Presidente do Verdão foi ameaçada por perfis fakes durante live que transmitiu protesto

imagem cameraLeila Pereira entrou na Justiça após ameaças nas redes sociais (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/09/2023
18:39
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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, obteve na Justiça uma medida protetiva contra três membros da Mancha Verde, principal torcida organizada do clube. O principal motivo para essa ação da mandatária foi uma série de ameaças feitas por perfis fakes durante a transmissão de um protesto feito pelos torcedores no mês de junho em frente ao portão de sua empresa. A informação foi divulgada pelo GE.

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De acordo com a decisão do juiz Fabrício Reali Zia, o presidente da organizada, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes Thiago Melo, o "Pato Roko", e Felipe de Mattos, o Fezinho, estão proibidos de terem qualquer contato com a dirigente palmeirense. Eles precisam ter um distanciamento mínimo de 300 metros do trabalho ou da residência de Leila. Caso haja descumprimento, eles podem ser presos preventivamente.

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No documento, o juiz faz menção à live do dia 29 de junho deste ano, não qual foi transmitido o protesto da torcida em frente ao portão da Crefisa, cuja sede fica localizada em uma famosa avenida da zona oeste de São Paulo. Na sentença, são citadas frases usadas durante a transmissão que justificariam a medida protetiva. Tais como:

"Tem que meter bala na Leila"
"Se me arrumar uma arma, eu mato a Leila"
"Vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila"
"Não tem como usar de violência para cobrar a Leila?"
"Leila deveria ser espancada com barras de ferro"
"Coroa de flores para a Leila"
"Tem que quebrar a sede da Crefisa"

Torcida durante o protesto que gerou a movimentação de Leila na Justiça (Foto: Divulgação/Mancha Verde)

O juiz ainda solicitou os dados de 19 perfis de usuários do Twitter e do Instagram que são suspeitos de ameaçarem Leila.

As principais reclamações da torcida contra a presidente são por conta da falta de reforços e do alto preço dos ingressos, algo que ela havia prometido reduzir em campanha e os organizados alegam que ainda não foi feito. Até o início de 2022, quando teve início a gestão da mandatária, ela tinha relação estreita com a organizada, mas as partes romperam por conta das divergências.

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