Antes da partida entre Palmeiras e Botafogo nesta terça-feira (26), Leila Pereira voltou a criticar o pedido do vice-governador de Minas Gerais, Matheus Simões, que solicitou que o confronto contra o Cruzeiro, marcado para o dia 4 de dezembro, no Mineirão, seja disputado com torcida única.
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Em documento assinado pela presidente há cerca de uma semana, o clube paulista demanda que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) altere o local da partida caso não seja possível garantir a presença de torcedores da equipe no estádio.
— Não é nem nos bastidores, nós já nos posicionamos que é inaceitável para nós jogarmos em Belo Horizonte sem o nosso torcedor. O Cruzeiro jogou aqui com os torcedores deles, entende? Então não passa pela nossa cabeça que o nosso torcedor não possa estar em nosso próximo jogo em Belo Horizonte. Mas estamos tratando disso com muita seriedade, com o nosso foco total nesse jogo de hoje — afirmou Leila em entrevista.
Torcida única
A solicitação de Matheus Simões foi motivada por uma emboscada promovida por integrantes da torcida organizada do Palmeiras (Mancha Verde) contra a do Cruzeiro (Máfia Azul), no fim de outubro. O confronto ocorreu na Rodovia Fernão Dias, em São Paulo, com a participação de cerca de 150 pessoas. O ataque deixou 17 feridos e um morto — todos torcedores do Cruzeiro.
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— Fizemos pedidos aos responsáveis que o jogo seja de torcida única. Se isso não for atendido, que, infelizmente, não somos nós que tomamos essa decisão, nós vamos judicializar, para impedir que a torcida do Palmeiras frequente o estádio — disse Matheus Simões durante coletiva.