Na quarta-feira (11), Leila Pereira concedeu uma entrevista coletiva recheada de polêmicas no Palmeiras. Entre os assuntos debatidos, um deles acabou ficando em segundo plano, que foi o do planejamento para abrir concorrência para novos patrocinadores interessados em ocupar as posições que hoje são da Crefisa, sua empresa, na camisa do clube. O processo se assemelha a uma licitação e é chamado de BID.
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- Temos contrato e vamos honrar até o final. Vou ser candidata a reeleição no Palmeiras e se o associado tiver confiança no meu trabalho e eu for reeleita, terei o maior prazer de continuar patrocinando. Mas nós faremos uma BID, uma concorrência, caso vier alguém pagamento acima do valor que vou me propor a pagar, desde que seja uma empresa idônea - declarou a mandatária palmeirense.
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O termo BID vem de "Bidding Process", que em tradução para o português significa "Processo de Licitação". Ou seja, Leila quer abrir para o mercado a possibilidade de outras empresas oferecerem suas propostas para patrocinar o Palmeiras. No mundo empresarial, nem sempre os valores mais altos são os mais vantajosos, mas sim o pacote que acompanha o projeto apresentado, dependendo dos desejos da instituição que abriu para os "lances".
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No caso do Palmeiras, o valor definido para o mercado será aquele que a Crefisa se propuser a pagar, se alguém chegar com cifras maiores e/ou uma proposta mais vantajosa, terá prioridade. Atualmente, a empresa de Leila desembolsa R$ 81 milhões fixos por ano por todos os espaços da camisa. Parte da torcida alviverde questiona que essa quantia já está defasada, até pela marca ser exclusiva no uniforme.
- Até hoje não chegou nada. Estou sempre aberta a propostas, mas o que desejo é que finalize o nosso contrato de patrocínio em dezembro de 2024 e só então que vamos abrir para novas empresas que queiram patrocinar o Palmeiras.
Como disse Leila, esse processo somente será aberto a partir de dezembro de 2024, quando termina o mandato da presidente e o contrato de patrocínio, que foi renovado em 2021, na época em que o presidente era Maurício Galiotte. Segundo a apuração da reportagem, de fato nenhuma outra empresa abordou o Verdão de forma oficial para um contrato de patrocínio para a equipe masculina.
No Feminino, que fazia parte do pacote do patrocínio da Crefisa, Leila abriu mão da exclusividade para que o mercado bancasse a modalidade. O processo deu certo e quatro marcas estampam atualmente o uniforme das jogadoras.
A verdade é que ansiedade da torcida terá que esperar, pois estamos a mais de um ano de esse processo ser aberto. Enquanto isso, o clube permanece com o patrocínio das empresas de Leila Pereira, que também dá direito a bônus por títulos e metas.