Uma conversa por telefone com Cuca fez o polivalente Fabrício aceitar trocar o Cruzeiro pelo Palmeiras. Apresentado nesta segunda à tarde na Academia de Futebol, o novo camisa 16 reforçou que a postura do técnico durante as negociações tem feito a diferença na contratação de reforços para o Brasileiro.
- Aceitei a proposta quando o Cuca me ligou e perguntou se eu tinha interesse. Eu disse que me acertava com o Cruzeiro. Não queria sair de lá de um jeito ruim, era o único lateral de lá, iria jogar sempre. O Cruzeiro é grande, o Palmeiras também, mas a proposta do Cuca me fez vir ao Palmeiras - disse o atleta, que ficou no banco pela primeira vez no sábado e não entrou.
Cuca também ligou para Róger Guedes, Yerry Mina, Fabiano e Tchê Tchê, os outros jogadores que acertaram com o clube após a sua chegada. É ele o principal mentor dos ajustes que o clube tem feito no elenco para o segundo semestre.
Antes de Cuca chegar, o encarregado de telefonar para os atletas e convencê-los a vestir verde era o diretor de futebol Alexandre Mattos. Os oito contratados na pré-temporada citaram conversas com ele ao serem apresentados. Na época, a estratégia do dirigente era perguntar se os pretendidos estavam dispostos a jogar o Mundial.
Mattos, obviamente, continua tendo participação importante nas negociações. Tanto que foi ele o responsável por ligar recentemente para o pai do meia Diego – a conversa acabou não avançando.
O papo de Cuca é mais voltado à parte técnica, como disse Fabrício:
- No Cruzeiro só joguei três vezes no meio. Cuca me ligou, disse que pretendia me usar na lateral, no meio, de volante, falei que poderia contar em qualquer posição.