Longe da Seleção, Prass faz questão de participar do dia a dia do Verdão

Cortado da Olimpíada, goleiro prefere manter distância do grupo que busca a medalha de ouro para não interferia na concentração. No clube, segue exercendo seu papel de líder

imagem cameraAinda em repouso quase total, Prass tem frequentado o vestiário do Verdão (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/08/2016
20:31
Atualizado em 19/08/2016
07:35
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Fernando Prass certamente será lembrado por jogadores e comissão técnica da Seleção Brasileira em caso de vitória sobre a Alemanha, neste sábado, na decisão do ouro olímpico. Também é certo que ele receberá homenagens se o Palmeiras vencer o Brasileiro. São dois grupos de atletas comprometidos a jogar pelo goleiro, que fraturou o cotovelo direito às vésperas dos Jogos e só volta em 2017. A participação dele em cada campanha, porém, é diferente.

Prass optou por se manter distante da Seleção após o corte. Ele não esteve em nenhum jogo da Olimpíada e não tem participado do grupo de WhatsApp que reúne todos os atletas convocados. Quem convive com o goleiro diz que é uma maneira de não interferir na concentração dos jogadores em busca da medalha. Gabriel Jesus, seu colega de clube, é o único com quem mantém contato frequente.

Do dia a dia do Palmeiras, onde é capitão e o principal líder do elenco, o camisa 1 faz questão de não se afastar. Não só pela importância que tem no grupo, mas para não ficar tão distante da rotina habitual.

O goleiro viajou para Chapecó, onde o Verdão enfrentou a Chapecoense, no mesmo dia em que recebeu alta após a cirurgia no cotovelo direito. Ele também esteve na partida contra o Vitória, no Allianz Parque. Nos dois casos, foi ao vestiário conversar com os jogadores.

O início do tratamento de Prass consiste em repouso e alguns exercícios em casa. Ele só deve voltar a frequentar a Academia de Futebol diariamente na semana que vem. No entanto, já esteve em dois treinos acompanhando o grupo.

Focar totalmente no clube foi a maneira encontrada pelo goleiro para voltar rápido e bem. E então, como ele mesmo disse, voltar a sonhar com Seleção. Por que não?

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