Luan diz se jogaria em outro time além do Palmeiras e revela momentos difíceis no Mundial contra o Chelsea

Um dos maiores zagueiros da história do Verdão, jogador vai para o Toluca, do México

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Foto: PodPorco

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O zagueiro Luan Garcia se despediu da torcida do Palmeiras na última semana e vive os seus últimos dias de Brasil antes de embarcar para o México e se apresentar ao Toluca, clube que vai defender a partir de agora. Em entrevista ao ‘Podporco’, o defensor relembrou toda a sua passagem no Verdão, com momentos de glória e traumáticos, e aproveitou para fazer juras de amor ao Palmeiras.

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- Eu joguei só em dois clubes, torço pela reconstrução do Vasco, é o time do meu coração, mas o Palmeiras é o time da minha vida, de verdade, mudou a minha vida. - disse o jogador que sai do Verdão com 265 jogos pelo clube.

Perguntado se jogaria em outro time no Brasil, Luan disse não sentir nenhuma vontade, muito por conta da identificação que criou com o Palmeiras. Ele deixa o clube com 12 títulos, ficando na galeria dos maiores campeões da história em 109 anos do Alviverde

- É difícil falar, mas hoje eu não tenho vontade de jogar em outro clube do Brasil. A gente não sabe o dia de amanhã, mas eu ficaria muito feliz de só ter jogado nesses dois clubes por aqui - afirmou Luan.

O zagueiro de 31 anos ainda falou sobre sua ótima relação com Abel Ferreira, bastidores inéditos das duas Libertadores conquistadas em 2021, o pós-jogo contra o Chelsea e muito mais.

- Hoje olhando de fora, tinha que ser comigo, porque eu consigo suportar, talvez se fosse com outros, talvez não conseguiriam suportar e não teria a trajetória que têm no clube hoje. Graças a Deus foi algo que eu consegui desenvolver na minha trajetória aqui de aguentar as pancadas que a vida te traz. Ela traz pra todo mundo, pra uns mais pesado que pra outros, mas depende da carga emocional que você coloca naquilo ali - lembrou o zagueiro.

- O Abel costuma falar uma coisa que na hora a gente não entende, mas que é muito sensato. Quando a gente vai jogar um jogo muito difícil, ele chega e fala: ‘ninguém vai morrer, se a gente ganhar, amanhã a gente vai estar treinando pra dar o nosso melhor e se perder também. Ninguém vai morrer, entrem lá, façam o melhor de vocês e vamos pra cima’ - disse.

O defensor admite que a falha no jogo do Mundial contra o Chelsea foi bastante difícil, principalmente o retorno para casa com muitos questionamentos sobre a derrota.

- Esse jogo contra o Chelsea me machucou muito mais do que contra o Tigres, faltava tão pouco. Foi o pior voo da minha vida, era um sentimento de realização de todos do grupo, mas eu estava anestesiado, eu não conseguia falar e pensar em nada. Eu só me perguntava: porque? - lembrou Luan.

- Eu me enchi dessas perguntas. Três dias depois rompi todo o músculo da minha coxa, e pra mim essa lesão aconteceu porque minha cabeça não estava conseguindo acompanhar o meu corpo, eu comecei a colocar coisas pra dentro do meu corpo, foi muito ruim porque eu perdi três meses, mas esse tempo foi importante pra conseguir assimilar tudo que aconteceu. Não teve depressão, nem precisei de ajuda psicológica, isso não foi verdade, o clube não precisou me preservar, eu machuquei mesmo - concluiu o zagueiro.

A entrevista completa de Luan Garcia ao PodPorco vai ao ar nesta sexta-feira (21), às 12h, no canal do Youtube.

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Cesar Greco/Palmeiras

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