Maior organizada do Palmeiras dá versão sobre morte de torcedora

Mancha Alvi Verde esclarece que Gabriela Anelli foi alvejada por uma garrafa longe da Rua Palestra Itália

imagem cameraMancha Alvi Verde lamentou profundamente a morte da palmeirense Gabriela Anelli (Foto: Reprodução de internet)
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Lance!
São Paulo
Dia 10/07/2023
14:10
Atualizado em 10/07/2023
14:29
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Após a confirmação da morte da torcedora palmeirense Gabriela Anelli, nesta manhã de segunda-feira (10), a Mancha Alvi Verde se posicionou em nota para desmentir alguns portais que divulgaram que o incidente que teria terminado com o falecimento da palmeirense de 23 anos, teria acontecido na Rua Palestra Itália e na Rua Caraíbas, já com o jogo entre Palmeiras e Flamengo em andamento.

A organizada afirma que Gabriela Anelli foi alvejada por uma garrafa jogada por um torcedor flamenguista que estava na área de visitantes em frente ao portão D do Allianz Parque, muito antes da bola rolar no gramado do Palestra Itália, no último sábado.

A confusão entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo aconteceu na Rua Padre Antônio Tomás, por volta das 18h20 (horário de Brasília) e não envolveu integrantes da maior torcida organizada do Verdão.

A única torcida organizada que fica na região próximo da entrada dos visitantes no Allianz Parque, é a Porks Alviverde, e em todo jogo é muito comum que crianças e mulheres frequentem a porta da torcida.

Confira a nota da Mancha Alviverde na íntegra:

'PELA VERDADE DOS FATOS

A Mancha Alvi Verde lamenta profundamente o covarde assassinato da palmeirense Gabriela Anelli, 23, e repudia qualquer tentativa de vincular a torcida a esta triste ocorrência no jogo entre Palmeiras e Flamengo, no último sábado.

Já que a imprensa não se esforça para apurar os fatos, cabe à torcida pontuar o seguinte:

• As agressões que provocaram os ferimentos fatais ocorreram por volta das 18h20, na rua Padre Antônio Tomás, perto das grades que delimitam o espaço de circulação da torcida visitante. Aquela é uma área frequentada por famílias e torcedores comuns e, devido a uma inexplicável falha na separação entre as torcidas, a palmeirense foi ferida por estilhaços de garrafas atiradas por flamenguistas – ao que consta, um suspeito foi detido. Atenção para o horário: 18h20.

• Não é correto afirmar que Gabriela teria sido atingida em uma confusão na rua Palestra Itália. Há imagens, muito tristes, que atestam o ocorrido na rua Padre Tomás, 2h40 antes do jogo. E há, certamente, como consultar os registros de sua internação hospitalar para confirmar isso.

• O conflito na rua Palestra Itália, em frente ao portão A do Allianz Parque, ocorreu por volta das 21h15, já com o jogo em andamento - e a partida foi inclusive interrompida por conta do uso de gás de pimenta por parte do policiamento. Neste momento, os integrantes da Mancha estão dentro do estádio, no Gol Norte.

• ATENÇÃO: AS DUAS OCORRÊNCIAS ESTÃO SEPARADAS POR QUASE TRÊS HORAS E 500 METROS DE DISTÂNCIA.

• As câmeras de vigilância das ruas Palestra Itália e Caraíbas podem atestar o que levou à investida policial contra palmeirenses que ali estavam, mas, neste momento traumático, é preciso restabelecer a cronologia dos fatos para que os verdadeiros culpados pela morte de Gabriela sejam encontrados e punidos.

Reiteramos nossos mais profundos sentimentos a familiares e amigos da palmeirense Gabriela Anelli, e conclamamos as autoridades a investigar o caso com a devida seriedade. Da imprensa, esperamos que não reproduza um discurso vazio e que procura criminalizar uma entidade que está de luto pela perda de uma jovem que tinha toda a vida pela frente.

Diretoria Mancha Alvi Verde'

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