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Mancha fará manifestação, e Mattos diz: ‘Pode cobrar de forma pacífica’

Torcida organizada quer uma conversa com o diretor de futebol, que em contrapartida diz que não haverá contato com os palmeirenses durante o treino deste sábado, na Academia

Mancha Alviverde
imagem cameraTorcedores do Palmeiras fizeram festa na porta do CT na quarta. No sábado, vão protestar (Foto: Fellipe Lucena)
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São Paulo (SP)
Dia 14/07/2017
13:49
Atualizado em 14/07/2017
14:45

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A Mancha Alviverde, principal torcida organizada do Palmeiras, marcou para sábado de manhã uma manifestação na Academia de Futebol depois da derrota no Dérbi. A intenção dos palmeirenses é questionar o diretor de futebol Alexandre Mattos pelos recentes resultados ruins.

"A mesma torcida que apoia o time quando perde de forma vergonhosa para a Ponte (Preta), a mesma torcida que canta sem parar em todos os jogos, mesmo perdendo de 3 x 0 no primeiro tempo (contra o Cruzeiro, pela Copa do Brasil). A mesma torcida que 'lutou' com os jogadores em Montevidéu. Os torcedores que pagam seu ingresso e lotam o Allianz têm o direto de se manifestar e exigir explicações públicas.

Serão feitas algumas perguntas para o diretor Alexandre Mattos. Devido à ausência do presidente Mauricio Galiotte, entendemos que o Mattos é o responsável maior pelo futebol", diz o texto publicado pela torcida.

A mesma torcida na quarta-feira foi à porta da Academia para apoiar o time antes do Dérbi. Os jogadores deixaram o CT sob rojões e gritos de incentivo da centena de palmeirenses que estavam no local. O apoio acabou não dando certo, e o time perdeu no Allianz Parque por 2 a 0. O resultado gerou também da Mancha o grito: "se o Palmeiras não ganhar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar".

Para Alexandre Mattos, não há problema em um protesto pacífico. O que não acontecerá, segundo ele, será o encontro com os torcedores para prestar esclarecimentos.

- A manifestação (da organizada, sábado), da mesma maneira que apoiaram, agora querem cobrar. De forma pacífica, podem fazer o que quiserem. Hoje (sexta) de manhã conversei com o presidente e a ordem dele é que ninguém vai falar. Parece que querem conversar comigo, mas ele acha que não tem necessidade de falar. Pode cobrar de maneira pacífica. A gente entende - explicou o dirigente.

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