Jean estreou pelo Palmeiras no empate por 2 a 2 com o São Bento e foi substituído por Régis no início do segundo tempo, mas foi elogiado pelo técnico Marcelo Oliveira após a partida desta quinta-feira e até já integra a equipe ideal imaginada pelo chefe.
- É a primeira vez que ele joga com Thiago Santos, Dudu, Robinho. Não fez a pré-temporada completa, por isso não coloquei no outro jogo. Achei que seria um bom jogo para ele, em casa, com apelo maior ofensivo. Acho que foi bem, deu um bom chute, rodou a bola bem. Era natural que ele cansasse e havia a necessidade de botar o time mais ofensivo. Até que deu resultado, não saíram os gols - explicou Marcelo Oliveira, antes de falar sobre as alternativas que tem para o setor.
- Em relação ao meio de campo, eu estou há cinco anos com dois volantes. Estrategicamente, pode ser que na Libertadores, jogo fora, a gente utilize três volantes técnicos. Por exemplo, Matheus Sales, Arouca e Jean. Isso pode ocorrer. A princípio penso em utilizar dois, aqueles que a gente entender que estão em melhor forma. Tenho uma tendência a jogar com Arouca e Jean - disse.
Nos quatro jogos do Palmeiras no ano, Marcelo Oliveira utilizou quatro duplas diferentes. Na Copa Antel, no Uruguai, Arouca teve a companhia de Matheus Sales contra o Libertad (PAR) e de Moisés contra o Nacional (URU). Na estreia pelo Paulistão, contra o Botafogo-SP, foi a vez de Thiago Santos fazer companhia a Arouca, que foi poupado contra o São Bento e abriu espaço para Jean jogar com Thiago.
- Foi além do que eu esperava, principalmente pela parte física. Tinha uns dois meses e meio que eu não jogava e estou muito feliz. Claro que não foi o resultado que queríamos, mas estou feliz pela parte física - avaliou Jean.
Há ainda a expectativa pela volta de Gabriel. Na manhã desta sexta-feira, ele terá seu primeiro teste desde que operou o joelho esquerdo, em agosto, num jogo-treino contra o Nacional-SP, na Academia de Futebol. Diante de tantas peças, Marcelo preocupou-se em dizer que não vai escantear o jovem Matheus Sales.
- O Matheus Sales não está esquecido, é muito importante. Outro dia vi alguém dizer que não posso queimar o Matheus. Como iria queimar um jogador que eu trouxe da base, que eu confiei? É um setor desgastante, você tem que rodar.