Marcelo se incomoda ao falar de pressão e valoriza vitória do Verdão

Técnico, que estava pressionado por conta dos maus resultados, exaltou os 2 a 0 em cima do Rosario Central e disse que o sofrimento pode fortalecer a equipe para a temporada

imagem cameraMarcelo Oliveira comanda o Palmeiras durante o duelo com o Rosario (Foto: Mauro Horita/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 04/03/2016
00:32
Atualizado em 04/03/2016
00:45
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O técnico Marcelo Oliveira, enfim, respirou um pouco mais aliviado. Após pressão por conta de maus resultados no Campeonato Paulista, o treinador viu o Palmeiras vencer o Rosario Central (ARG) por 2 a 0, na noite desta quinta-feira, no Allianz Parque, pela Libertadores.

Depois da partida, Marcelo se incomodou ao ser questionado sobre a pressão no comando do time. Ele preferiu valorizar o resultado positivo diante do time argentino.

- Não se preocupe com pressão. Vamos falar do jogo, porque todo técnico, ganhando ou perdendo vai ter pressão. Já estou acostumado com isso. Estou no futebol talvez há mais tempo que sua idade. É assim mesmo. É assim que gostamos, também, para treinar mais, vibrar mais - afirmou o treinador, em entrevista coletiva após a partida.

Apesar dos 2 a 0, o Palmeiras sofreu para sair com a vitória. No segundo tempo, o Rosario teve diversas chances e Fernando Prass ainda defendeu um pênalti. Marcelo Oliveira acredita que o sofrimento pode fortalecer o Verdão para o restante da temporada.

- Em oito meses, temos um grupo que se entrega muito, em geral muito unido. Talvez este sofrimento possa nos fortalecer para as jornadas seguintes. Talvez foi um sofrimento desnecessário. O problema foi dar muito campo ao adversário, e não saíamos jogando para o contra-ataque, mesmo com eles oferecendo espaço. E é um grande time, talvez um dos que mais toca a bola no futebol argentino e se aproveitou do espaço que tinha e de não termos a bola - analisou Marcelo, que não soube explicar por que foi expulso.

- Nem eu entendi (a expulsão). Quando abordei o quarto árbitro, disse que o Arouca precisava entrar, e o árbitro não parava, era uma substituição. Não sei por que, o técnico deles fez gestos para mim, talvez achou que eu estivesse falando com ele. No fim, fui cumprimentá-lo, ele não aceitou, disse que lá o jogo vai ficar ruim, algo assim - afirmou.

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