As provocações entre santistas e palmeirenses marcaram o último jogo entre os rivais, no início de novembro, pelo Brasileirão. Nesta quarta-feira, quando os times se reencontram, agora pela final da Copa do Brasil, o técnico Marcelo Oliveira não quer ver seus comandados pilhados além do normal.
- Não só tenho a preocupação, mas é um trabalho do técnico, de manter o time equilibrado. Uma coisa é ser agressivo na marcação, disputar todas as bolas, outra é perder a cabeça. Não gosto disso e não trabalho assim. O time não precisa, também, preocupar-se com a arbitragem. Você perde a concentração e irrita o árbitro. Temos de estar focados unicamente no jogo - analisou.
O principal motivo de incômodo dos palmeirenses foi a comemoração de Ricardo Oliveira no último confronto na Vila Belmiro. O camisa 9, que tem um histórico de polêmicas com Fernando Prass, saiu fazendo careta logo após vencer o goleiro do Verdão no triunfo por 2 a 1.
Entre os jogadores, a atitude ainda incomoda, mas o treinador disse de forma até repetitiva durante a entrevista coletiva de terça que o Palmeiras precisará ter equilíbrio emocional. Nesta noite, Amaral, Lucas e Zé Roberto são os três palmeirenses pendurados para a segunda final, no Allianz Parque.
- Uma final de campeonato tem de ser trabalhado o psicológico. O time vem pilhado, são três semanas antes do jogo e você precisa ter intensidade, ser combativo, ter espírito, mas com equilíbrio emocional. Isto não pode superar a técnica, o time organizado, e queremos cercar isto neste momento - falou.
- Contra um rival precisa de um equilíbrio emocional, vamos falar dos últimos jogos, é ter equilíbrio, dividir todas as bolas, não deixar o rival jogar e deixar o árbitro apitar - encerrou Marcelo Oliveira.