Mattos recebe ameaças de morte após nova derrota do Palmeiras

Diretor de futebol não foi ao Allianz Parque no domingo, mas recebeu em celular mensagens ofensivas pela má fase do Verdão. Ele não se pronunciará sobre o assunto<br>

imagem cameraAlexandre Mattos e Maurício Galiotte durante treino do Palmeiras, na Academia (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 21/08/2017
15:19
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A derrota do Palmeiras para a Chapecoense, no domingo, gerou ofensas e ameaças de morte ao diretor de futebol, Alexandre Mattos. O dirigente recebeu mensagens anônimas no seu celular com as intimidações, de acordo com a assessoria de imprensa do Verdão. Ele não se pronunciará.

Mattos tem recebido também críticas de conselheiros, inclusive um dos mais influentes, Mustafá Contursi. O motivo é o alto valor gasto para 2017 que não gerou nenhuma conquista, além de eliminações frustrantes no Paulista, Copa do Brasil e Libertadores.

A Mancha Alviverde, em um dossiê, também pediu recentemente a saída de Alexandre, que está no Palmeiras desde 2015. O contrato do diretor é válido até dezembro de 2018. Maurício Galiotte diz que ele é seu homem de confiança e, por isso, o manterá.

Há um mês, Mattos já teve um bate-boca com um torcedor durante a derrota para o Corinthians, no Allianz Parque.

- A crítica é super-tranquila, eu escuto ganhando, perdendo, empatando. 'Mattos, o fulano não está jogando, o time está ruim, o treinador não sei o quê'. Quando começa a ofensa pessoal, à honra, com gestos... Dois, três engraçadinhos que querem chamar os amigos e falar, mandar para aquele lugar, chamar de ladrão, safado, vagabundo... Aí desculpa, né? O torcedor no Brasil acha que pagou ingresso e pode tudo. Eu fui torcedor e também achava isso. Mas pode até o limite, né? O torcedor sabe que tenho coração, trato o Palmeiras como o maior do mundo - disse o dirigente, em julho, explicando a discussão.

Sem vencer há três partidas no Brasileiro, a última competição que resta, o Palmeiras vive ambiente de grande pressão. Além de Mattos, Cuca também está ameaçado. Mas assim como no caso do diretor, Maurício diz que o trabalho da comissão técnica seguirá.

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