Meia do Palmeiras, Guerra anuncia que não joga mais pela Venezuela

Jogador aposentou-se de sua seleção pelo bem do time e de sua carreira. Aos 32 anos, o armador quer dar espaço aos atletas que fizeram bom papel no Sul-Americano sub-20

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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/08/2017
17:27
Atualizado em 07/08/2017
18:26
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A seleção venezuelana informou nesta segunda-feira que Alejandro Guerra, meia do Palmeiras, aposentou-se da equipe nacional e seguirá apenas atuando pelo clube. Aos 32 anos, o jogador explicou que pensou no futuro de sua carreira e no rejuvenescimento da seleção. Ele fez 45 partidas e dois gols pelo time "vinotinto".

- Pensei muito com a minha família e o que mais me motivou foi pensar no bem para a seleção e meu futuro, também, porque ele agora não está na seleção. Tenho uma idade em que praticamente não posso jogar um Mundial. A motivação de jogar as Eliminatórias é de poder chegar a um Mundial e não tenho esta motivação. Outra razão é o bom trabalho que o corpo técnico tem feito com a seleção e o time sub-20 - explicou, em nota publicada pela seleção da Venezuela.

Restam três jogos para encerrar as Eliminatórias para a Copa de 2018, na Rússia, e a Venezuela é a lanterna na América do Sul, com seis pontos, sem chances de alcançar a zona de classificação. Assim, a chance que Guerra teria de disputar uma Copa seria em 2022, no Catar, quando já terá 37 anos.

A notícia é boa para o Palmeiras, pois o meia agora será exclusivamente do Verdão. Em março, ele perdeu jogos após sofrer duas fraturas no nariz e uma lesão no quadril durante jogos pelas Eliminatórias. Em junho, o clube havia pedido a liberação de um amistoso contra os Estados Unidos, pois o camisa 18 estava em fase final de recuperação de outro problema físico.

O armador está com o Verdão em Atibaia (SP), mas ainda não tem presença garantida contra o Barcelona (ECU), nesta quarta. Ele se recupera de dores no adutor da coxa direita e a preocupação é de que ele não suporte os 90 minutos. Se a opção for deixá-lo fora, Keno é quem deve entrar, fazendo com que Dudu atue como meia centralizado. 

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