O ex-atacante Brandãozinho morreu nesta terça-feira (5), aos 90 anos de idade. Ele era o único jogador campeão mundial de 1951 ainda vivo. Ele faleceu de causas naturais, em Araraquara, cidade natal.
Por motivos sanitários, não haverá velório. O Palmeiras deve fazer uma homenagem e pedir um minuto de silêncio antes do início da semifinal da Libertadores 2020, que começa a ser disputada nesta terça, em Avellaneda.
José Carlos Silveira vivia em Santos, com a esposa, e fez parte da histórica conquista do Verdão sobre a Juventus-ITA, no Maracanã lotado de brasileiros, que viveram a maior alegria do futebol nacional até então.
Brandãozinho não atuou na Copa Rio, mas fez parte da delegação palmeirense, que tinha grandes ídolos como Oberdan Cattani, Waldemar Fiúme e Jair da Rosa Pinto.
Entrevistado neste início de ano pelo UOL, o ex-jogador disse dar de ombros para os rivais que não admitem que o Palmeiras é sim campeão do mundo. “Claro que é”, se orgulhava em seu apartamento que carrega histórias e documentos originais daquela conquista.
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Após faturar o título mundial, Brandãozinho foi jogar no Nice-FRA, onde conheceu Suzanne, o grande amor da sua vida. Ele ainda passou por Barcelona e Mônaco antes de voltar para o Brasil.
Em 2016, o Palmeiras levou até ele a taça da Copa Rio e fez uma reportagem especial para a revista oficial do clube. Brandãozinho se emocionou ao reencontrar o troféu tanto tempo depois.