Nobre defende clássicos com torcida única, mas cobra mais mudanças
Governo determinou os jogos com apenas uma torcida, e o presidente do Palmeiras diz ser favorável a 'toda e qualquer medida que venha coibir a violência no futebol'
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Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, mostrou-se favorável à determinação do Governo de São Paulo de clássicos com torcida única até o fim do ano. Defensor da ideia, o dirigente pede que novas mudanças aconteçam em paralelo para coibir a violência.
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- Toda e qualquer medida que venha no sentido de coibir a violência ligada ao futebol terá o apoio da Sociedade Esportiva Palmeiras. Mas não adianta se iludir, achar que clássico com torcida única acaba a violência. Isto porque estes vândalos, travestidos de futebol, podem muito bem se agrupar para promover a selvageria como aconteceu no domingo passado, mesmo não podendo ir ao estádio - disse o dirigente, em vídeo.
- É muito importante que o Estado seja municiado de recursos para efetiva coerção desta violência. É importante leis mais duras, processos mais céleres, para que estes bandidos tenham a certeza da punibilidade. Só quando se individualizar as penas e punir os que de fato sujam a imagem do futebol, as coisas vão começar a mudar - encerrou.
Além dessa medida, outras duas iniciativas foram anunciadas: proibição dos clubes de repassarem ingressos às organizadas e impedimento dos integrantes desses grupos de entrarem nos estádios com faixas, bandeiras e qualquer outro item que faça alusão ao nome de suas entidades.
No caso do Verdão, o repasse de ingressos não ocorre, pois Nobre cortou relações com as torcidas organizadas em 2013, após o ataque à delegação em Buenos Aires. As medidas impostas pelo Governo foram uma resposta aos casos de violência entre palmeirenses e corintianos antes do Dérbi.
Ao todo, antes e depois do jogo, foram quatro confrontos entre uniformizados. Uma pessoa morreu, em São Miguel Paulista (SP), horas antes do Dérbi.
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