Nobre guarda segredo, mas candidato à sucessão está quase definido
Prestes a entrar no período eleitoral, presidente deve escolher Maurício Galiotte. Apoiado por Mustafá e elogiado na oposição, ele está à frente de Genaro Marino, segundo vice
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A partir de setembro, o Palmeiras começa o seu período eleitoral. No fim do segundo mandato, Paulo Nobre ainda não se pronunciou, mas deve escolher Maurício Galiotte, seu primeiro vice, como o candidato à sucessão.
Maurício disputa o posto com Genaro Marino, segundo vice, mas está em vantagem. Primeiro por ser braço direito de Nobre desde 2013. Além disso, é a escolha que faz mais sentido politicamente. O primeiro vice é quem tem o apoio do ex-presidente Mustafá Contursi, ainda muito influente no conselho e colaborador nas eleições de Nobre. Até membros da oposição consideram Galiotte a melhor escolha da situação, por ter boa relação e diálogo com outras alas políticas.
Genaro é amigo de Nobre e foi um dos responsáveis pela entrada do presidente na política do Palmeiras, mas enfrenta maior resistência internamente. Até por isso, Paulo Nobre não anunciou o escolhido.
Havia grande expectativa no clube de que o nome de Galiotte fosse confirmado como candidato nesta quinta-feira, durante o banquete de aniversário do Verdão. Mas é possível que o presidente adie o anúncio para setembro.
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Ainda não está definido qual será o papel de Nobre na próxima gestão. Conselheiros ligados a ele pedem para que o presidente entre como vice ou concorra à presidência do Conselho, mas ele não se posicionou.
A oposição, ciente de que estará enfraquecida neste pleito, aguarda a decisão para definir se haverá, ou não, concorrentes à presidência.
No mês de setembro serão feitas as inscrições das chapas, e no fim de outubro ocorrerá o filtro no Conselho Deliberativo (CD). Para chegar à assembleia de sócios, prevista para novembro, a chapa precisa da aprovação de pelo menos 15% do CD.
Situação não tem rivais definidos
Em 2014, Wlademir Pescarmona e Luiz Carlos Granieri foram os opositores a Nobre – apenas o primeiro passou no filtro do conselho. Desta vez, Pescarmona não será candidato, mas a corrente política do ex-diretor ainda pode ser representada na eleição por Carlos Degon, seu candidato a vice-presidente há dois anos. Granieri estuda com seus pares uma nova candidatura, que depende de um maior apoio no conselho. Vicente Criscio, participante do grupo que criou o projeto da arena com a WTorre, em 2008, é considerado um outro nome de oposição, mas não lançou sua chapa. Até Roberto Frizzo, ex-vice-presidente, teve sua candidatura cogitada, só que ele não se mostra disposto a entrar nesta eleição.
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