O fato de Maurício Galiotte ser o único candidato na eleição que definirá o próximo presidente do Palmeiras não quer dizer que o clube esteja pacificado, mas indica que até a oposição reconhece a boa gestão feita por Paulo Nobre, sobretudo em seu segundo mandato - ele assumiu em 2013 e foi reeleito no fim de 2014. A visão é do próprio Nobre.
- Em primeiro lugar, não vejo o Palmeiras pacificado. Vejo que a gestão trabalhou sério e foi reconhecida pelo meio político. O nome do Mauricio Galiotte agrada a muitos eleitores, tanto sócios quanto conselheiros. O fato de ser chapa única passa pela competência dessa gestão e também pelo nome dele, que é forte e respeitado. Minha participação na próxima gestão depende do próximo presidente. Vou estar sempre à disposição - disse o mandatário.
Não há o menor risco de Maurício Galiotte não ser eleito presidente. No próximo dia 10, a chapa encabeçada por ele deve receber bem mais do que os 15% necessários de aprovação no Conselho Deliberativo para avançar à assembleia dos sócios, marcada para 26 de novembro.
O ex-presidente Mustafá Contursi, com quem Galiotte tem boa relação, ainda tem grande peso na política do clube e teve influência para que o candidato escolhido fosse ele e não Genaro Marino, também vice-presidente.
Marino continuará como vice-presidente (era o segundo, agora será o primeiro). Antonino Jesse Ribeiro, Victor Fruges e José Carlos Tomaselli completam a chapa. Os três primeiros já estavam na chapa de Nobre, enquanto o último é atualmente diretor-administrativo.
- Eu diria que desde que comecei a militar na vida política do Palmeiras, em 1997, sempre estive à disposição dos presidentes para ajudar o clube. Não é porque fui presidente que vou mudar. Sempre que o Palmeiras precisar, sempre que for chamado, estarei à disposição - concluiu Nobre, sobre seu futuro na vida do clube.