Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, valorizou o presente ao respaldar o técnico Marcelo Oliveira para 2016 e lembrou do passado ao "dividir" a conquista com pessoas que "enfiaram a mão na lama" junto com ele em 2013 e 2014.
Marcelo Oliveira vinha sendo muito questionado pela queda de rendimento da equipe no Brasileirão. Cuca, que está deixando o Shandong Luneng, da China, é um dos nomes comentados como possíveis substitutos. Mas Nobre garantiu que nunca pensou em contratá-lo.
- Nos últimos tempos, senhores, se falou muito do nome do Cuca. O Cuca é um baita treinador, mas nunca foi cogitado no Palmeiras, nunca conversou com o Palmeiras. Em 2013, quando surgia algum boato que não era verdade, eu ficava super preocupado em desmentir. No futebol, existe muito boato, porque existem muitas fontes e nem todas acertam. Em vez de me preocupar em desmentir, preferi não confirmar e deixar claro: se saiu da minha boca é verdade, se saiu de uma fonte possivelmente nem foi cogitada. O Marcelo tem contrato até dezembro de 2016 - disse Nobre, antes de fazer seu agradecimento:
- Queria fazer um agradecimento que acho muito importante. Senhores, se nós estamos bebendo água limpa e colhendo frutos, é porque muita gente enfiou a mão na lama e me ajudou de maneira brutal. Queria dividir, pelo menos, minha parte desse título. Nossa comissão técnica está de parabéns, quebrou um tabu. Desde 1976 o Palmeiras só tinha ganhado títulos com Luxemburgo e Scolari. O Marcelo Oliveira veio, depois de 38 anos, e ganhou com o Palmeiras. Queria dar os parabéns a todos os jogadores, toda a comissão técnica, todos os profissionais que contratamos, todos os gandulas, todas as pessoas que colaboraram, todos os Avantis. Agora, não posso nesse momento memorável deixar de dividir a minha parte com algumas pessoas. Queria dividir com Gilson Kleina, com Ricardo Gareca, quero agradecer ao Dorival Júnior, e agradecer muito ao Oswaldo. Quero agradecer muito, muito ao meu grande amigo Omar Feitosa que esteve do meu lado em 2013 e 2014 e quero também agradecer muito a José Carlos Brunoro, que teve uma função fundamental na reestruturação de 2013 e 2014.