Omar Feitosa deixou o quadro de funcionários após praticamente quatro anos. Em sua terceira passagem pelo clube, ele exerceu o cargo de preparador físico e nos últimos meses havia sido realocado como coordenador científico.
Preparador do Verdão entre 2007 e 2010, ele foi também gerente de futebol entre 2013 e 2014, antes de voltar ao clube como preparador, em 2016, na primeira comissão técnica de Cuca. Desde então, passou a fazer parte da equipe fixa do clube.
Omar deixou de ser preparador quando Mano Menezes chegou e trouxe Eduardo Silva para a função. Ele tornou-se coordenador científico, vaga que estava extinta desde a saída de Altamiro Bottino, em julho de 2017. Com a saída do treinador, contudo, voltou à preparação nas duas rodadas finais do Brasileiro, enquanto Andrey Lopes assumia interinamente.
Em recentes protestos, tanto da Mancha Alviverde quanto em redes sociais, o nome de Omar sempre esteve entre os mais criticados. O trabalho do Núcleo de Saúde e Performance, contudo, tem apresentado bons resultados desde que foi iniciada sua reformulação, em 2015, desde a prevenção de lesões, passando pela recuperação, também.
O Palmeiras não divulgou por enquanto quem será o novo coordenador científico. Por enquanto, Vanderlei Luxemburgo trouxe apenas o preparador físico Antônio Mello e o auxiliar Maurício Copertino, mas Daniel Gonçalves, quem chefiava este setor no Vasco, está cotado para a vaga.
A coordenação científica funciona como elo entre a comissão técnica e os departamentos do Núcleo de Saúde e Performance (fisioterapia, fisiologia, departamento médico, nutrição, dentista, massagistas, entre outros), e o Palmeiras mantém a ideia de reocupar esta cadeira, como foi em setembro.