Opinião: De cabeça fria, Palmeiras tem que esquecer a rivalidade forçada do Botafogo

O Palmeiras enfrenta o Botafogo nesta noite de quarta-feira (17) no Estádio Nilton Santos, em jogo que vale a liderança isolada do Brasileirão 2024.

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Por tudo que aconteceu na temporada passada, pelas acusações de Jhon Textor e a guerra que o dirigente americano começou a travar com Leila Pereira, e também por mais uma vez os dois clubes darem mostras de que vão brigar pelo título brasileiro, o jogo de hoje carrega um alto nível de tensão.

Engasgados pelo inacreditável título perdido para o Palmeiras em 2023, a torcida do Botafogo promete lotar o Engenhão e criar um ambiente bem hostil para o time de Abel Ferreira, que só tem apenas uma derrota como visitante em 16 rodadas.

Fato é que o campeonato não vai acabar hoje, ganhe quem ganhar. O Palmeiras não pode entrar na pilha de um clube que é comandado por um dirigente que parece querer criar uma rivalidade acima do tom com o time que mais ganha títulos em solo nacional nos últimos dez anos.

Experiente apesar de ter alguns meninos como titulares hoje, o time do Palmeiras tem que usar essa pilha botafoguense à seu favor.

O atual líder do campeonato tem um DNA ofensivo e deve vir pra cima do Verdão desde o apito inicial, e é claro que Abel Ferreira pode pensar em uma estratégia para surpreender a emocionada busca de revanche da estrela solitária.

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O Botafogo não é rival do Palmeiras e jamais vai ser, mas pela história que carrega no futebol brasileiro e pelo bom trabalho que vem fazendo nas últimas temporadas, merece muito respeito.

O clube, eu digo, merece respeito.

O dirigente falastrão americano que segue tentando diminuir e melar a conquista do Brasileirão de 2023 sem o mínimo de provas contundentes, só merece o nosso desprezo.