Opositores desistem, e Palmeiras deve ter chapa única na próxima eleição
Tanto a UVB, corrente política de Wlademir Pescarmona, quanto Luiz Carlos Granieri, que tentou concorrer no ano passado, não terão candidatos. Outros abriram mão, também
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Os opositores que cogitavam lançar uma candidatura na próxima eleição para presidente do Palmeiras recuaram e, salvo uma grande surpresa, o próximo pleito do clube terá chapa única, a de Maurício Galiotte, primeiro vice-presidente de Paulo Nobre. Nem a UVB, corrente política de Wlademir Pescarmona, nem Luiz Carlos Granieri, que tentou disputar em 2014, concorrerão desta vez.
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Vicente Criscio e o ex-vice-presidente Roberto Frizzo eram outros nomes considerados para concorrer nesta eleição, mas também abriram mão após o anúncio da situação. Maurício é considerado um candidato com boa relação e que dialoga nas diversas alas politicas do clube. Além disto, os adversários sabem que seria muito difícil derrotá-lo no pleito de novembro.
A UVB é a principal opositora de Paulo Nobre e deve se preparar para a eleição do Conselho Deliberativo, no início do ano que vem. Pescarmona, candidato em 2014, desta vez não quis se lançar como candidato e o grupo não teve um nome de consenso para concorrer à presidência.
Granieri, que não conseguiu nem a aprovação do Conselho na última eleição, tentou fazer uma nova chapa, mas sabe das dificuldades desta próxima disputa. Por isso, dará um "voto de confiança" ao atual primeiro vice, ainda que, assim como a UVB, cobre algumas mudanças na próxima gestão.
Normalmente um clube com ambiente político bastante acirrado, o Palmeiras deve ter uma eleição diferente da usual. A recuperação econômica e no futebol fortaleceram a gestão de Paulo Nobre, que neste ano, por exemplo, acumula um superávit de mais de R$ 77 milhões.
Até esta sexta, as chapas precisam ser inscritas no clube. A de Maurício terá Genaro Marino como primeiro vice-presidente, Antonino Jesse Ribeiro como o segundo, Victor Fruges, terceiro, e José Carlos Tomaselli, atual diretor-administrativo, como o quarto.
Para chegar à assembleia de sócios do clube, prevista para novembro, a chapa precisa ter aprovação de, pelo menos, 15% do Conselho Deliberativo, em outubro. Foi nesta fase que Luiz Carlos Granieri teve a chapa vetada em 2014. Maurício não terá nenhum problema para avançar, pois conta com o apoio de Mustafá Contursi, ex-presidente e figura ainda muito influente no CD.
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