O Palmeiras sofreu uma nova derrota no Campeonato Brasileiro, no sábado (5), ao ser batido por 2 a 1, pelo Fluminense, no Maracanã. O resultado deixou o time um pouco mais longe da liderança, mais precisamente 13 pontos atrás do Botafogo. Há quem diga que com a fase aguda da Libertadores e a distância na tabela do Brasileirão, apenas uma competição será priorizada. No entanto, dentro do clube o foco pode até estar em uma, mas sem perder a outra de vista.
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Nesta quarta-feira (9), o Verdão recebe o Atlético-MG, pela partida de volta das oitavas de final da Libertadores. No primeiro jogo, em Belo Horizonte, vitória alviverde por 1 a 0. Agora, no Allianz Parque, basta um empate para garantir a ida para as quartas de final da competição. Embora o resultado fora de casa tenha sido bom, a concentração é total para que a classificação não escape diante do Galo.
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Por isso, Abel Ferreira e sua comissão técnica levaram a campo um time misto contra o Flu. Dudu, Raphael Veiga, Piquerez e Zé Rafael nem viajaram ao Rio de Janeiro. Enquanto Rony, Mayke, Artur, Murilo e Gabriel Menino ficaram no banco de reservas. Apenas Weverton e Gustavo Gómez atuaram no Maracanã. A escalação e a derrota podem indicar que o clube já não conta mais com o Brasileirão, mas não é verdade.
Internamente, o clube assume que a partir do momento que o Botafogo disparou, o campeonato ficou mais difícil. Isso é algo que o próprio Abel Ferreira já declarou em entrevistas coletivas. Ao mesmo tempo, o pensamento é de que o Palmeiras está no "bolo" daqueles que vêm logo atrás do Fogão e estariam em uma briga caso o líder começasse a oscilar. Lembrando que ainda resta um turno inteiro para o término da competição.
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Mesmo se o título ficar impossível, ainda assim há uma luta que promete ser forte pelas três posições restantes do G4 da tabela, que garantem vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2024. Na mesma faixa da classificação estão equipes que disputam outros torneios e, caso sejam eliminados, se voltariam exclusivamente ao Brasileirão. Ou seja, não há como "tirar o pé" totalmente do campeonato.
Na Libertadores, em teoria, restariam mais seis partidas para ser campeão, ainda que a preparação para cada uma delas seja realmente "jogo a jogo", pois pelo caráter eliminatório eles podem nem acontecer. Enquanto no Brasileirão a tabela mais longa permite que um planejamento seja feito com antecedência, considerando os duelos em que jogadores serão poupados ou não.
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Assim, o entendimento palmeirense é de que foco será total na Libertadores quando houver jogos da competição, mas sem perder o Brasileirão de vista, pois o título ainda não é impossível e há outras disputas que precisam ser encaradas com atenção. Sem contar que, se uma eliminação acontecer na Liberta, o Brasileiro será o único torneio a ser disputado até o final do ano. Portanto, nada de "jogar a toalha" no nacional.