Palmeiras mandará ofício para a CBF por conta do protocolo do VAR em duelo com o Flamengo
Verdão entende que a análise do VAR divulgada pela entidade aponta mais um erro de protocolo na utilização do árbitro de vídeo. Clube também lembra lance na Copa do Brasil
O Palmeiras novamente se sentiu prejudicado pela utilização do VAR e vai enviar ofício de reclamação para a CBF. A decisão dos dirigentes palmeirenses se dá após a divulgação do áudio de checagem do lance de possível pênalti de Vidal em Gustavo Gómez, no duelo com o Flamengo, no último domingo, pelo Brasileirão-2022. A informação foi dada primeiramente pela ESPN e confirmada pelo LANCE!.
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Na jogada, o jogador flamenguista parece "esquecer" a bola e vai diretamente no corpo do zagueiro palmeirense para impedir que ele disputasse a posse no alto com o goleiro Santos. Em campo, o árbitro Ramon Abatti Abel não viu irregularidade e mandou o jogo seguir.
Ao mesmo tempo, como mostra o vídeo divulgado pelo CBF nesta manhã, o VAR checa as possíveis infrações dentro da área no lance em questão. Em um primeiro momento, os responsáveis pelo árbitro de vídeo parecem entender que se trata apenas de uma proteção não faltosa de Vidal em cima de Gustavo Gómez no fim da partida.
No entanto, enquanto o lance ainda é checado, a partida já é reiniciada sem o OK da cabine para o árbitro de campo, ou seja, Ramon Abatti Abel não aguarda o término da análise do possível pênalti e o jogo é retomado. Além disso, é possível ouvir um "agora já foi" de algum membro da arbitragem no gramado. Somente depois disso o VAR libera para que o duelo tenha sequência.
Diante dessa situação, o Palmeiras entende que há um erro claro do protocolo do VAR e vai enviar mais um ofício de reclamação para a CBF. Vale lembrar que há pouco mais de um mês, o mesmo VAR esqueceu de traçar a linha de impedimento nas oitavas de final da Copa do Brasil em jogo que culminou na eliminação do Verdão.
Naquele lance, Calleri aparentava estar impedido e em seguida sofreu pênalti, apontado pelo VAR, que foi convertido e levou o jogo para a decisão por pênaltis, na qual o Alviverde acabou derrotado pelo São Paulo. Na época, a CBF alegou que não era possível detectar se houve ou não impedimento, pois a máquina havia sido "resetada".
