Palmeiras recupera fatia do pagamento por Borja e abaterá parte de dívida com a Crefisa
Verdão gastou cerca de R$ 50 milhões com a contratação do colombiano e, com o que tem a receber pelas negociações de venda, pode reaver quase 86% do que foi investido
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Depois de realizar sua maior contratação da história e ver o jogador não corresponder, parecia improvável que o Palmeiras fosse recuperar uma parte considerável do que gastou com Borja, mas isso aconteceu e o clube pode reaver quase 86% daquilo que investiu no colombiano após sua transferência para o River Plate-ARG.
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Na última terça-feira, o time argentino oficializou a chegada de Borja como reforço para o ataque, repondo a saída de Julian Álvarez, que foi negociado com o Manchester City, da Inglaterra. Segundo apurou o LANCE!, a venda junto ao Junior Barranquilla-COL saiu na casa dos 6,5 milhões de dólares (R$ 35,3 milhões na cotação atual).
Quando vendeu Borja para o Junior Barranquilla, o Palmeiras ainda ficou com 50% dos direitos do colombiano. Dessa forma, o Verdão embolsa algo em torno de 3,25 milhões de dólares (R$ 17,7 milhões) e não terá mais qualquer participação futura pelo atacante.
Contratado em 2017 pelo Alviverde junto ao Atlético Nacional-COL, Borja custou inicialmente 10,5 milhões de dólares (R$ 34 milhões, em cotação da época) por 70% dos direitos. Em 2020, os palmeirenses foram obrigados a comprar mais 30% e ficar com a totalidade dos direitos do colombiano ao preço de 3 milhões de dólares (R$ 16,2 milhões na cotação da época). Ao todo, ele custou R$ 50 milhões.
Com o empréstimo para o Grêmio por 1 milhão de dólares (R$ 5,2 milhões na cotação da época) e a venda ao Junior Barranquilla por 3,5 milhões de dólares por 50% (R$ 20 milhões na cotação da época), o Verdão já havia garantido R$ 25,2 milhões, embora uma parte desse pagamento do time colombiano ainda esteja em débito.
Agora, com a transferência para o River Plate recebendo 3,25 milhões de dólares (R$ 17,7 milhões), o Palmeiras recupera boa parte do investimento, chegando a R$ 42,9 milhões em valores de venda/empréstimo do atacante, ou seja, algo em torno de 86% do que investiu, tendo um prejuízo de "apenas" R$ 7,1 milhões.
Esse dinheiro recuperado, porém, servirá para abater mais um pouco da dívida do clube com a Crefisa, que foi a responsável por pagar os R$ 34 milhões para trazer o jogador em 2017. O Alviverde tem até dois anos para pagar o débito, com valor corrigido pelo CDI. Segundo soube a reportagem, o valor total da dívida com a empresa tende a diminuir para perto de R$ 100 milhões com essa venda de Borja.
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