Palmeirense que pegou camisa histórica de Endrick sonha com autógrafo da joia: ‘Vai pra parede!’

Torcedor do Palmeiras ficou com a camisa de Endrick após a épica virada sobre o Botafogo

imagem cameraMiguel mostra com orgulho a camisa que Endrick usou no Engenhão (Foto: Arquivo Pessoal)
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Gabriel Amorim
São Paulo
Dia 30/05/2024
07:20
Atualizado em 30/05/2024
10:21
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A última semana de Endrick no Palmeiras não está sendo somente especial para o garoto de 17 anos, mas também para muitos torcedores do Verdão que estão lamentando a saída precoce mas inevitável da maior revelação da história do clube em seus quase 110 anos de história.

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Imagina então para o torcedor alviverde que conseguiu a camisa do jogo mais simbólico de Endrick em sua trajetória no Palmeiras.

O jornalista Miguel Valões teve essa sorte após a épica virada do Palmeiras sobre o Botafogo, no Engenhão, pelo Brasileirão de 2023, quando Endrick jogou a camisa para a torcida depois dos 4 a 3, e ela veio parar nas mãos de Miguel, que hoje não vende o manto por nenhum dinheiro nesse mundo.

O Lance! entrevistou o torcedor para entender como foi esse momento e como será pra ele se despedir da joia de 17 anos, que a partir desse segundo semestre, inicia a sua trajetória no Real Madrid:

L!: Qual foi a sua reação após pegar a camisa?

- Parecia que eu estava anestesiado, porque minha namorada estava filmando a festa da torcida, e eu falei para o meu cunhado, 'eu vou descer porque acho que ele vai jogar a camisa'. A camisa estava pesada de suor, então pegou uma certa velocidade e caiu na minha mão. Quando eu olhei para o lado só tinha eu ali no espaço brigando por ela. Toda vez que mostram os lances desse jogo eu penso, essa camisa está aqui em casa.

L!: Foi o maior jogo da sua vida aquela virada?

- Sim, foi o maior jogo da minha vida, disparado. Até então tinha sido aquela classificação contra o Atlético-MG, nos pênaltis, pela Libertadores, mas esse contra o Botafogo ultrapassou. Era o único jogo pra salvar o nosso ano, saímos de um 3 a 0 com a torcida do Botafogo já gritando campeão no intervalo, foi uma loucura.

L!: O seu carinho pelo Endrick aumentou depois desse dia?

- Com certeza o meu carinho por ele aumentou depois desse dia, quando a gente faz a retrospectiva dele no profissional, a gente estava com ele nos momentos mais importantes dele por aqui. O gol na final da Copinha, o primeiro no Allianz Parque, depois o primeiro na Libertadores. Mas com certeza esse dia mudou, foi a sensação de ver que ele está crescendo, dá muito orgulho de ter acompanhado essa trajetória.

L!: Venderia a camisa por algum valor?

- Pra mim ela não tem preço, eu ainda sonho com um autógrafo dele na camisa, mas ele já está indo embora, o tempo está se esgotando, eu queria enquadrar e colocar ela na parede de casa. Anunciei ela por dois dias no Mercado Livre, até por questões financeiras, mas me arrependi e tirei, minha vontade de vender agora é zero, o valor sentimental que ela tem pra mim, nenhum dinheiro no mundo paga.

L!: Acredita que o Endrick deixa o Palmeiras como um ídolo mesmo sendo tão novo?

- Ele é o líder desse atual elenco, o destaque do time, se você perguntar pra qualquer criança sobre o Palmeiras hoje, a primeira resposta que vem é Endrick... agora ídolo, acho que se ele ficasse mais dois anos nessa pegada que ele está, ele seria um cara inesquecível pra mim, é difícil falar, mas para essa nova geração com certeza ele é um ídolo, hoje ele já se misturou, os dois gols que fez pela Seleção, vai pro Real Madrid, acho que o potencial dele é se tornar um ídolo nacional, antes dos 20 ele já vai estar em um patamar absurdo, que a gente vai se perguntar, até onde ele pode chegar?

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