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Pilha, poucas chances ‘vivas’ e gol anulado: percalços do Verdão na semi

Time perdeu para o Cruzeiro em casa, reclamando bastante da arbitragem. A atuação não foi ruim, mas acabou atrapalhada por alguns problemas do Palmeiras no Allianz Parque

Palmeiras x Cruzeiro
imagem cameraPalmeiras e Cruzeiro fizeram um jogo duro no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/ Agência Palmeiras)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 13/09/2018
01:39
Atualizado em 13/09/2018
14:27

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O Palmeiras não fez um jogo ruim contra o Cruzeiro, mas teve alguns percalços na derrota por 1 a 0 no Allianz Parque, pela semifinal da Copa do Brasil. Um deles é o que os torcedores mais lamentam e também o mais citado depois da partida: o gol anulado de Antônio Carlos no último lance.

Além da decisão bastante questionável do árbitro Wagner Reway em marcar falta de Edu Dracena em Fábio (achei a jogada legal), houve um erro no processo: em vez de deixar a jogada seguir até o fim, para depois analisar no VAR se existiu alguma infração, o juiz apitou assim que houve a dividida, impossibilitando o uso do vídeo. Acabou, com isso, prejudicando o Palmeiras.

O Verdão chegou até os 52 minutos do segundo tempo precisando desta jogada para empatar o jogo também porque pecou em criar chances "vivas", como disse Luiz Felipe Scolari após o jogo. A entrada de Lucas Lima no lugar de Thiago Santos, que não foi bem, deveria resolver este problema, e foi o que aconteceu parcialmente.

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O meia entrou bem, participando bastante do jogo, mas durante o meio do segundo tempo, a bola não passou por ele - um erro também constatado por Felipão. A partir do momento que o camisa 20 voltou a ser acionado, e também a expulsão de Edilson (outra decisão contestável de Reway), os últimos 15 minutos foram jogados praticamente todos no entorno da área do Cruzeiro.

Só que a equipe de Mano Menezes soube se portar muito bem. Conseguiu o gol cedo, num raro momento em que o Palmeiras de Felipão estava desarrumado defensivamente, ao encaixar um contra-ataque bem feito e concluído por Barcos. Era o plano dos sonhos para os mineiros.

O lado alviverde do confronto não se abalou com o gol cedo, mas foi entrando numa pilha exagerada. Dudu foi o principal exemplo. O camisa 7 não se omitiu, tentou ajudar o tempo todo, mas desde o começo tentou cavar faltas demais, como no lance do gol cruzeirense, em que ele pediu uma infração no início da jogada e Reway não marcou. Com o decorrer dos minutos, o Palmeiras passou a se afobar na pressa para empatar e acabou se prejudicando.

Este temperamento explosivo do time é outro ponto que está sendo avaliado por Luiz Felipe Scolari, que já avisou: não se repetirá. Ainda assim, nos minutos finais teve bola na trave, cruzamento que passou pelo meio da área, defesas de Fábio (uma importantíssima no toque de Egídio, contra) e o gol mal anulado. Do outro lado, Weverton não teve nenhum trabalho.

Não foi o melhor jogo com Luiz Felipe Scolari, mas as chances apareceram, ainda que no fim. Como o gol fora de casa não é mais critério de desempate, a situação não é tão ruim. O Palmeiras chega bem vivo para decidir uma vaga na final da Copa do Brasil, no dia 26.

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