Além de ter que resistir às ofertas da China por Lucas Lima, o Santos viu mais um de seus rivais cogitar a sua contratação. Nesta semana, o superintendente de esportes do Peixe, Dagoberto dos Santos, foi procurado por representantes do Palmeiras, que sondaram a possibilidade de contar com o meia em 2016. Nenhuma oferta chegou a ser formalizada pelo Alviverde.
Em contato com a reportagem do LANCE!, dirigentes santistas afirmam que a ideia do Verdão, apresentada em uma conversa por telefone, era pagar R$ 5 milhões para ter 10% dos direitos econômicos do meia, valor considerado irrisório na Vila Belmiro. As tratativas não avançaram.
Nos bastidores, a diretoria alvinegra desconfia de um aliciamento, ou seja, que o Palmeiras tenha conversado primeiro com representantes do jogador. O número que chegou até a cúpula do Peixe é de uma oferta salarial de R$ 500 mil ao atleta, o dobro do que ele recebe atualmente.
- Eu não quero acreditar que isso seja verdade. Mas vou confirmar, e se for verdade, vou considerar como assédio e processar o presidente Paulo Nobre - afirmou o presidente do Santos, Modesto Roma Júnior, à Rádio Bradesco Esportes FM.
Em nota, o Palmeiras nega a proposta.
- O Palmeiras nega ter feito qualquer proposta pelo atleta Lucas Lima do Santos FC - resumiu o clube em um comunicado.
Procurado pelo LANCE!, Wagner Ribeiro, que diz ser empresário de Lucas Lima, preferiu não comentar o assunto. A empresa Khoddor Soccer, que também detém 10% dos direitos econômicos do camisa 20, e com quem o Santos conversa, pelo fato de ter uma procuração do jogador, afirma não ter sido procurada pelo Alviverde.
Nos bastidores, Modesto Roma e Paulo Nobre costumam ter boa relação e já trataram de jogadores, como foi o caso do atacante Leandro, cedido ao Alvinegro em 2015 pelo Verdão.
O Santos recusou uma proposta de R$ 40 milhões feita pelo Porto (POR), em 2015.