Prass critica descontrole, pede mais constância e festeja lance de Nílson
Goleiro do Palmeiras lembra expulsão de Lucas e diz que time poderia ter saído da Vila Belmiro com resultado pior se Nílson aproveitasse chance no último lance
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Fernando Prass avisou nesta quinta-feira que a derrota por 1 a 0 para o Santos no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil não abalou a confiança do Palmeiras pelo título, mas admitiu que a equipe precisará jogar melhor para erguer a taça no Allianz Parque, quarta que vem. Mais do que isso: o goleiro quer ver os companheiros mais controlados emocionalmente. Ele lembrou que o rival quase ampliou a vantagem nos cinco minutos após a expulsão de Lucas.
- O Lucas é um jogador rodado, deve estar fazendo sua avaliação, como o Robinho fez, o Jackson fez (ambos foram expulsos contra o Atlético-PR). Hoje em dia é muito difícil jogar com um a menos. Ainda bem que foi na partezinha final do jogo, se é um pouco antes ficaria muito complicado, ainda mais em Copa do Brasil. A próxima partida não começa do zero - lembrou ele, aproveitando para citar o desafeto Ricardo Oliveira como um dos protagonistas de várias discussões nos clássicos entre os clubes na temporada.
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- Todo jogo tem que ter controle emocional, não só para não cair em provocação, mas para escolher a melhor jogada. Às vezes tu não discute, mas emocionalmente não está legal, a mente manda no corpo. Uma discussão pode levar à expulsão, mas discussão é normal. O Ricardo discutiu comigo, o Arouca discutiu com o Ricardo, o Ricardo discutiu com Jackson, Mouche... É característica de jogador.
- O cartão vermelho do Lucas foi reflexo do terceiro amarelo. Ele sabia que estava fora e isso deve ter mexido com ele. Era fim de partida já. Claro que em um ou dois minutos pode acontecer alguma coisa, e aconteceu. Por estar com um a menos, quase sofremos o gol em uma jogada que se originou ali pelo lado direito - acrescentou.
A jogada em questão terminou com Prass driblado por Ricardo Oliveira e Nílson com o gol aberto à sua frente. Só que o centroavante reserva do Peixe, colocado em campo por Dorival Júnior justamente na busca por mais um gol diante da superioridade numérica, perdeu a chance de forma incrível e mandou para fora. O palmeirense festejou.
- Tem que se comemorar, ia dobrar a vantagem. Acho que a bola nem iria para o meio de campo (foi o último lance do jogo). Não comemoramos de vibrar, mas internamente temos que valorizar, porque 2 a 0 era outra situação - analisou Fernando Prass.
Questionado sobre o que o Palmeiras precisa fazer para anular a vantagem santista no jogo de volta, o camisa 1 pediu que a equipe jogue como nas fases anteriores da Copa do Brasil.
- Continuo acreditando muito, não mudou nada. Alguns perguntaram se o resultado foi bom. Foi horrível, foi ruim, mas é reversível. Temos que jogar um pouco mais de futebol. Tivemos disposição, lutamos, mas faltou qualidade na hora em que estávamos com a bola. O que temos de fazer em casa é manter a disposição e ter tranquilidade para criar mais.
- Nos jogos contra Fluminense, Inter e Cruzeiro fizemos gol de tudo que é tipo, com volume absurdo. Falta constância, uma regularidade maior, de conseguir fazer as coisas que temos condição de fazer - finalizou.
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