Prass critica descontrole, pede mais constância e festeja lance de Nílson

Goleiro do Palmeiras lembra expulsão de Lucas e diz que time poderia ter saído da Vila Belmiro com resultado pior se Nílson aproveitasse chance no último lance

imagem cameraFernando Prass, dessa vez, não se desentendeu com Ricardo Oliveira (foto:Ari Ferreira/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/11/2015
17:22
Atualizado em 26/11/2015
18:04
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Fernando Prass avisou nesta quinta-feira que a derrota por 1 a 0 para o Santos no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil não abalou a confiança do Palmeiras pelo título, mas admitiu que a equipe precisará jogar melhor para erguer a taça no Allianz Parque, quarta que vem. Mais do que isso: o goleiro quer ver os companheiros mais controlados emocionalmente. Ele lembrou que o rival quase ampliou a vantagem nos cinco minutos após a expulsão de Lucas.

- O Lucas é um jogador rodado, deve estar fazendo sua avaliação, como o Robinho fez, o Jackson fez (ambos foram expulsos contra o Atlético-PR). Hoje em dia é muito difícil jogar com um a menos. Ainda bem que foi na partezinha final do jogo, se é um pouco antes ficaria muito complicado, ainda mais em Copa do Brasil. A próxima partida não começa do zero - lembrou ele, aproveitando para citar o desafeto Ricardo Oliveira como um dos protagonistas de várias discussões nos clássicos entre os clubes na temporada.

- Todo jogo tem que ter controle emocional, não só para não cair em provocação, mas para escolher a melhor jogada. Às vezes tu não discute, mas emocionalmente não está legal, a mente manda no corpo. Uma discussão pode levar à expulsão, mas discussão é normal. O Ricardo discutiu comigo, o Arouca discutiu com o Ricardo, o Ricardo discutiu com Jackson, Mouche... É característica de jogador.

- O cartão vermelho do Lucas foi reflexo do terceiro amarelo. Ele sabia que estava fora e isso deve ter mexido com ele. Era fim de partida já. Claro que em um ou dois minutos pode acontecer alguma coisa, e aconteceu. Por estar com um a menos, quase sofremos o gol em uma jogada que se originou ali pelo lado direito - acrescentou.


A jogada em questão terminou com Prass driblado por Ricardo Oliveira e Nílson com o gol aberto à sua frente. Só que o centroavante reserva do Peixe, colocado em campo por Dorival Júnior justamente na busca por mais um gol diante da superioridade numérica, perdeu a chance de forma incrível e mandou para fora. O palmeirense festejou.

- Tem que se comemorar, ia dobrar a vantagem. Acho que a bola nem iria para o meio de campo (foi o último lance do jogo). Não comemoramos de vibrar, mas internamente temos que valorizar, porque 2 a 0 era outra situação - analisou Fernando Prass.

Questionado sobre o que o Palmeiras precisa fazer para anular a vantagem santista no jogo de volta, o camisa 1 pediu que a equipe jogue como nas fases anteriores da Copa do Brasil.

- Continuo acreditando muito, não mudou nada. Alguns perguntaram se o resultado foi bom. Foi horrível, foi ruim, mas é reversível. Temos que jogar um pouco mais de futebol. Tivemos disposição, lutamos, mas faltou qualidade na hora em que estávamos com a bola. O que temos de fazer em casa é manter a disposição e ter tranquilidade para criar mais.

- Nos jogos contra Fluminense, Inter e Cruzeiro fizemos gol de tudo que é tipo, com volume absurdo. Falta constância, uma regularidade maior, de conseguir fazer as coisas que temos condição de fazer - finalizou.

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