Após um empate em 0 a 0 no tempo normal, o jogo foi para os pênaltis e a memória recente do palmeirense resgata a atuação de Fernando Prass na final da Copa do Brasil. Dessa vez ele não conseguiu repetir o heroísmo, mas chegou próximo e encontrou pontos positivos, mesmo com a derrota - goleiro pegou duas cobranças e converteu a sua, com um chute forte.
- O torneio foi muito bom para quem nunca jogou fora, para se habituar a esse clima diferente, mesmo sendo amistoso tem aquela deixada de mão, aquela catimba. Tem que se acostumar - comentou o goleiro.
No entanto, o experiente líder do Verdão analisou também os pontos negativos da equipe durante a disputa da Copa Antel que, para ele, fazem parte da preparação e da evolução do grupo para a temporada.
- A gente sentiu muito, nosso time está muito amarrado, muito preso. Isso é normal, precisamos disso para, quando chegarmos nos jogos mais para frente, chegar em uma situação melhor - explicou.
Ao ser questionado sobre ser novamente um dos cinco batedores da lista de Marcelo Oliveira, Prass citou a confiança que tem de seu treinador e a equiparação com o treinamento de colegas.
- O Marcelo está me dando confiança, sou goleiro mas treino igual aos jogadores de linha. A dificuldade maior é que os goleiros do Palmeiras conhecem a minha batida, isso exige mais aperfeiçoamento e concentração - completou.