Prass, sobre volta ao time: ‘Goleiro do Palmeiras é constantemente cobrado’
Recuperado da fratura que sofreu no cotovelo direito em 2016, camisa 1 começará a temporada como titular, apesar da boa participação de Jailson no título brasileiro
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Apesar da participação invicta de Jailson no título brasileiro do Palmeiras, Fernando Prass começa 2017 como titular no Verdão. Totalmente recuperado da fratura que sofreu no cotovelo direito, no fim de julho, o camisa 1 participou de toda a pré-temporada e foi confirmado por Eduardo Baptista como o dono da vaga na estreia do Paulista. Para o ídolo, a decisão não é definitiva e depende de seu rendimento para ser mantida.
- Ser goleiro do Palmeiras é uma constante cobrança. Quando cheguei no fim de 2012, vivi a sombra do Marcos, que todas as perguntas em quase um ano era sobre a sombra do Marcos. Depois, veio o Aranha, em 2015, foi levantada a concorrência que teria com o Aranha. Em 2016, a chegada do Vagner, agora em 2017 o Jailson. Futebol é momento. Tem de provar no dia a dia, que merece seguir titular. Nunca me considerei titular do Palmeiras, eu estava titular do Palmeiras, e espero a cada semana me manter titular no Palmeiras - afirmou, em entrevista à ESPN.
- Trabalhamos para jogar todas as competições, e vou trabalhar para jogar o máximo de jogos possíveis. Quero fazer o meu melhor ano da carreira, atingir o maior número de jogos com a camisa do Palmeiras - acrescentou o goleiro, dono de 198 jogos pelo clube e com contrato até o fim do ano.
O que Prass não irá recuperar é a faixa de capitão, que continuará com Dudu. Para o camisa 1, a nova função fez bem ao atacante, e por isso aprovou a decisão de Eduardo Baptista.
- Ele (Eduardo Baptista) não conversou comigo sobre isso, mas óbvio que quando eu usei a faixa me senti muito honrado e me sentiria agora se usasse no retorno. Mas o capitão, sinceramente, é mais uma imagem para quem está de fora ver. Porque, no Palmeiras, o capitão não tem nenhuma atribuição a mais do que qualquer outro jogador, que tem uma imposição por sua liderança natural. O capitão representa o time no sorteio do campo, mas em termos oficiais não tem muita diferença. Alguns jogadores, como o Dudu, reagem muito bem, dá um senso de responsabilidade maior. Ele de repente viu que teria de ser exemplo a outros jogadores, por ser essa figura de capitão. Para mim, não muda nada - completou.
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