O Palmeiras está preparando um esquema especial para deixar o Allianz nesta quarta-feira. A Polícia Militar prendeu dois torcedores envolvidos no ataque ao ônibus do clube mais cedo e teme a possibilidade de uma emboscada após a partida contra o Junior Barranquilla (COL), pela Copa Libertadores.
O receio surgiu por dados nos celulares dos dois detidos. Há indícios nos aparelhos de que o grupo que atacou antes da partida estudava novamente tentar agredir a delegação alviverde, no caminho de volta à Academia de Futebol, que fica próxima à arena.
Ainda não há mais informações sobre os presos pelo caso, que gerou danos nos vidros e na lataria do ônibus que levou os jogadores do Verdão ao Allianz.
O dia já havia sido iniciado com pichações nos muros ao redor do Allianz Parque: "Time Pipoqueiro", "Fora Borja" e "MV vendida", em mensagem endereçada à organizada.
Foram exibidas ainda faixas penduradas na bilheteria com as inscrições "Diga Não Aos Mercenários" e "Time 100 Vergonha", ambas com cifrões em meio às palavras.
Antes de a partida começar, a Mancha Alviverde também protestou, chamando o time de pipoqueiro; como resposta, o restante do estádio vaiou a organizada. Durante o jogo, contudo, os 28 mil palmeirenses apenas apoiaram.