Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, despistou ao ser perguntado sobre a contratação de Miguel Borja. Negociando com o Atlético Nacional (COL) pelo atacante colombiano, o dirigente avisou que não iria dar detalhes até que tudo esteja "verde no branco".
- Sobre o Borja, entendo a euforia, a ansiedade do torcedor, mas por filosofia não comentamos nomes ou negociações enquanto não tenhamos o verde no branco. A nossa grande contratação foi a manutenção do elenco campeão brasileiro - afirmou Galiotte, no anúncio da renovação com Crefisa e FAM.
Depois de uma longa novela, Borja se aproximou de um acordo com o Verdão. Apesar da alta pedida inicial do Atlético (R$ 50 milhões), as conversas retomaram com o fechamento da janela de transferências para a Europa. Os colombianos agora aceitam menos. De acordo com a imprensa colombiana, o Palmeiras quer pagar R$ 34 milhões, resta saber qual o percentual dos direitos econômicos serão adquiridos, 50% ou 70%.
Diante da expectativa da torcida com a chegada do jogador, Leila Pereira brincou no fim da entrevista desta manhã:
- O Borja não está escondido embaixo da mesa. Pessoal está esperando um 'gran finale' (risos) - respondeu a dona das empresas Crefisa e FAM.
Apesar da cautela da diretoria, Borja disse ao "Estado de S.Paulo" que está de malas prontas para o Brasil. O jogador deseja atuar no Palmeiras, e por isso não se anima com a possibilidade de ir para a China. Ao se concretizar sua chegada, será o nono reforço para 2017 do atual campeão brasileiro.